O Tribunal de Justiça de SP ordenou que o São Paulo pague, em 15 dias, uma dívida referente à venda de Paulo Henrique Ganso ao Sevilla (ESP), negociação que se concretizou em 2016. O débito do clube é com a DIS Esporte, empresa de gerenciamento de carreiras de jogadores, e o valor original era de 500 mil euros (R$ 2,7 milhões na cotação atual), mas corrigido com juros e correções monetárias, chegando a R$ 3,9 milhões. A informação foi publicada inicialmente pelo portal UOL.
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O acordo era de que a equipe espanhola pagasse 9,4 milhões de euros para contratar o meia, de forma parcelada. De acordo com a DIS, a última parcela — de 500 mil euros — não foi quitada, fato que motivou a ação na Justiça.
Em contato com o LANCE!, o São Paulo informou que apresentará defesa nos autos do processo. Também contatada pela reportagem, a assessoria de Ganso alegou que a dívida não é com o jogador, portanto não haverá envolvimento dele no imbróglio.
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O Grupo Dis ajudou o Tricolor a contratar o meia junto ao Santos, em 2012. Na época, a empresa concedeu um aporte financeiro de R$ 7,5 milhões para a operação, que no total custou cerca de R$ 24 milhões aos cofres do time do Morumbi. Com a contribuição financeira, o grupo ficou com 68% dos direitos econômicos de Ganso, tendo que receber, ao todo, 4,5 milhões de euros decorrentes da venda do atleta ao Sevilla.
O Dis, na época, já era dono de 55% dos direitos de Ganso, antes mesmo da transferência para o São Paulo.
No Tricolor, o ex-camisa 8 conquisou a Copa Sul-Americana, marcou 24 gols, deu 49 assistências e entrou em campo 221 vezes. Hoje ele é jogador do Fluminense.