O São Paulo negou, por meio de nota oficial, que o direito de exibir a marca no uniforme do técnico Rogério Ceni esteja em negociação com o Banco Intermedium, patrocinador do clube que tem interesse em ocupar o espaço máster da camisa. A informação foi publicada pela reportagem do LANCE! na quinta-feira da semana passada.
"Em esclarecimento a informações divulgadas na imprensa, o São Paulo Futebol Clube comunica que a utilização do espaço do uniforme de jogo do técnico Rogério Ceni e da comissão técnica não é objeto de negociação entre o clube e o Banco Intermedium. O clube segue conversando com empresas visando o acerto para o patrocínio máster e espera anunciar novidades em breve", escreveu o São Paulo, em nota oficial enviada à reportagem depois da publicação da matéria.
Apesar da negativa do São Paulo, a reportagem do LANCE! mantém as informações publicadas, apuradas com fonte segura. Ter sua marca estampada por Ceni é uma das exigências do Intermedium para fechar um contrato de patrocínio máster, com duração de três anos - essa parte ainda não está definida. Essa situação, inclusive, também foi conversada com outras empresas.
A questão não é simples porque o São Paulo não tem contrato de direito de imagem com Rogério, portanto não pode comercializá-la. Para fechar um patrocínio nos moldes exigidos pelo banco, precisa de uma negociação direta com o treinador. Já há conversas neste sentido e, de acordo com o apurado pela reportagem, o ídolo fez exigências possíveis de serem atendidas.
Importante lembrar que o assunto já resultou em um problema. Uma das patrocinadoras do clube, a Corr Plastik, do ramo de tubo e conexões, acertou em contrato, no ano passado, o direito de exibir sua marca no uniforme da comissão técnica. Mas Ceni, contratado depois, não aceitou e veste camisas sociais nos jogos. A solução do São Paulo, então, foi exibir a marca da empresa no local do máster como forma de compensação. Isso acontece desde que o contrato com a Prevent Senior chegou ao fim, em março.