Sem entender Bauza, árbitro explica expulsões do São Paulo
Na súmula publicada pela CBF, Vinícius Furlan não relatou nenhuma ofensa de Patón, excluído por invadir o gramado. Vermelho de Matheus Reis foi sugerido por quarto árbitro
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O árbitro Vinícius Furlan deu sua versão sobre parte das polêmicas envolvendo a arbitragem na vitória da Ponte Preta por 1 a 0 sobre o São Paulo neste domingo. Segundo o juiz, a expulsão do lateral-esquerdo Matheus Reis foi sugerida pelo quarto árbitro Márcio Henrique Góis, enquanto a de Edgardo Bauza foi motivada apenas por invasão de campo.
"Aos dez minutos de jogo, expulsei o treinador do São Paulo, Sr. Edgardo Bauza por invadir o campo contestando com gestos e palavras (não
compreendidas) a expulsão do seu atleta de número 28, Sr. Matheus Reis de Lima. O mesmo não se dirigiu aos vestiários, alegando não ter
sido expulso. Na paralisação seguinte, informei novamente a expulsão. O referido senhor saiu apenas em outra paralisação, atravessando
por dentro campo de jogo", justificou-se Furlan.
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O vermelho mostrado a Reis é um caso mais complexo. O árbitro havia punido o lateral com cartão amarelo por entrada dura no meia Matheus Jesus, que precisou ser atendido fora de campo. A Ponte chegou a cobrar rápido a falta, mas Furlan paralisou o lance para ouvir o que o quarto árbitro falava. Após ver ferimento na perna de Jesus, o juiz mudou sua decisão.
"(O atleta) foi expulso por dar uma entrada com força excessiva na canela de seu adversário de número 10, Sr. Matheus Sousa de Jesus. Informo que inicialmente interpretei como jogada temerária mostrando o cartão amarelo. Após conferir a gravidade do ferimento no atleta atingido, corroborando com a opinião do quarto árbitro, revoguei a decisão inicial, cancelando o cartão amarelo e mostrando o cartão vermelho direto. O atleta atingido necessitou de atendimento médico fora do campo de jogo, retornando na sequência".
Bauza e Reis precisarão cumprir suspensão automática no próximo domingo, no Morumbi, contra o América-MG. Incomodado com a arbitragem também por agressões ignoradas em Centurión e Calleri e um impedimento mal marcado de Alan Kardec, o São Paulo marcou audiência com a CBF para as 11h30 desta segunda-feira, no Rio de Janeiro.
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