As consequências do coronavírus no meio do futebol são conhecidas no mundo todo. Aqui no Brasil começamos a perceber recentemente e um dos fatores atingidos é o financeiro. No último sábado, o São Paulo recebeu o Santos para o clássico estadual em um Morumbi com portões fechados. Resultado: prejuízo de quase R$ 50 mil para os cofres são-paulinos.
Como ainda não havia a paralisação do Paulistão, foi recomendado que o duelo acontecesse sem torcedores, ou seja, sem venda de ingressos. Dessa forma, os custos da abertura do estádio não seriam absorvidos com o dinheiro da bilheteria e caíram na conta do clube como despesas. O valor exato do prejuízo foi de R$ 47.571,28, que englobou os seguintes itens:
Ambulância: R$ 3.380,00
Controle de Doping: R$ 5.761,00
Equipe de Apoio: R$ 8.368,00
Funcionários: R$ 21.299,78
Orientadores: R$ 1.222,50
Segurança Privada: R$ 5.040,00
Sonorização: R$ 2.500,00
Além dessa renda líquida negativa no borderô publicado pela Federação Paulista de Futebol, o São Paulo deixou de receber o dinheiro que levantaria com a comercialização das entradas. Pouco antes da determinação para fechar os portões do Morumbi, o clube já havia vendido mais de 16 mil ingressos, que serão ressarcidos aos torcedores que fizeram a aquisição antecipada.
Tanto Paulistão quanto Libertadores, competições disputadas pelo Tricolor no momento, foram paralisadas a fim de evitar a propagação do coronavírus. Dessa forma, o clube também suspendeu as atividades do futebol profissional por tempo indeterminado. Durante esse período de interrupção, os jogadores receberão orientações da comissão técnica e do departamento médico.