Venda de jogadores e sem grandes reforços: São Paulo planeja 2022
Diretor de futebol Carlos Belmonte admite situação financeira delicada e mostra pessimismo em relação a melhora do elenco. Crias de Cotia podem ser vendidas
O São Paulo não deve ter grandes contratações e caso receba alguma boa proposta, pode vender alguns dos jogadores revelados em Cotia. Com uma dívida que gira em torno de R$ 600 milhões, o Tricolor se vê em uma 'sinuca de bico' entre manter um time competitivo, e precisar vender alguns atletas que hoje são importantes na equipe.
Até por isso, uma posição melhor no Campeonato Brasileiro, onde atualmente é o 14º colocado, com 38 pontos, é fundamental para um alivio nos cofres do clube. O ideal seria a classificação para a Libertadores, mas o Tricolor está longe do objetivo.
Nesta edição da competição continental, o São Paulo arrecadou cerca de US$ 5,5 milhões (algo em torno de R$ 30 milhões) em premiação. Ou seja, ficar fora da Libertadores trará um prejuízo financeiro para o clube, que já não tem muito dinheiro em caixa para comprar jogadores.
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- Igual para mais enfraquecido (elenco para 2022). A gente vai ter que dizer isso ao torcedor. O time com o tamanho do São Paulo não pode entrar em um campeonato sem a pretensão de entrar para ganhar. Mas, não temos recursos para contratar jogadores de ponta - afirmou o diretor de futebol, Carlos Belmonte, em entrevista ao 'UOL'.
Além do mais, o São Paulo deve vender jogadores caso receba alguma proposta, principalmente para os jogadores revelados na base, caso de Rodrigo Nestor, Luan, Liziero, Igor Gomes e Gabriel Sara. No momento, segundo apurado pelo LANCE!, não há propostas oficiais para os jogadores.
- Se surge uma proposta muito boa para um dos meninos que tenho aqui, desse valor talvez possa disponibilizar 30%, 40% para ir ao mercado. Teremos saídas e com os recursos das saídas é que viabilizaremos chegadas - disse Belmonte.