Classificado para as quartas de final e com a melhor campanha do interior no Campeonato Paulista, o São Bento almeja um feito inédito para o clube: o título do Estadual. E o desafio passa pelo confronto deste domingo, às 16h, contra o São Paulo. Chance para o volante Alê, velho conhecido do Tricolor, mostrar serviço e matar a saudades do ex-clube em Sorocaba.
– Enfrentar o São Paulo é normal, apesar de ter sido o clube que me revelou, tenho um enorme respeito e carinho pelo São Paulo, mas é coisa que acontece no futebol. Já enfrentei o clube outras vezes, encaro muito bem, tenho grandes amigos lá, mas meu objetivo é sempre vencer e fazer o melhor pelo clube que estou atuando no momento – disse Alê, ao LANCE!.
Campeão paulista, da Libertadores da América e do Mundial de Clubes pelo São Paulo em 2005, o marcador lembra com carinho dos momentos vividos ao lado de Lugano e de outro ídolo da torcida: Rogério Ceni. Para Alê, a dupla teve papel essencial para formar o perfil da geração vitoriosa da década passada.
– Lugano é um cara que representa muito pela garra, espírito vencedor... Isso contagiava os jogadores. É muito importante ter alguém com esse perfil no grupo. E o Rogério é um ídolo, né!? Não só pra mim. Acredito que vão se passar anos e anos e vai ser lembrado sempre, por tudo o que fez pelo São Paulo, por tudo o que representa como atleta – destacou.
Aos 30 anos, Alê está ansioso para os rumos do São Bento no Paulistão. Nas quartas de final, o Azulão terá o Santos pela frente, na Vila Belmiro e espera surpreender os atuais campeões. Depois, será a vez de planejar a sequência da carreira.
– Jogo até o dia que eu não estiver passando vergonha – projetou.
'LUTA' PARA COMER NO JAPÃO
Em 13 anos de carreira profissional, Alê deixou o futebol brasileiro apenas uma vez, quando defendeu o Cerezo Osaka (JAP) entre 2007 e 2009. E o país, que já havia conhecido durante o título mundial do São Paulo em 2005, guardou momentos hilários na vida do volante.
- Sai para comer em um restaurante, mas não falava nada do idioma. Pedi um hambúrguer apontado para o cardápio, só que veio com aqueles palitinhos para comer, não tinha talher. Como o restaurante era bem perto da minha casa, levantei da mesa e saí para buscar garfo e faca (risos). Ninguém mexeu nas nossas coisas na mesa, mas ficou todo mundo olhando.