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Atividade física e exames regulares reduzem o risco de câncer de mama

Estudo feito por cientistas mostrou que redução pode chegar a 38%

(Foto: Divulgação)
imagem cameraOutubro Rosa destaca o combate ao câncer de mama (Foto: Pexels)
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Lance!
Magé, RJ
Dia 28/10/2022
13:35

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Uma pesquisa feita por cientistas da Universidade de Charles, na República Tcheca, constatou que mulheres que praticam atividades físicas três vezes por semana têm até 38% menos chance de manifestar tumores na mama. O estudo foi feito em mais de 130 mil mulheres de ascendência europeia.

“Aumentar a atividade física e diminuir o tempo de sedentarismo já são recomendados para a prevenção de câncer. Mas a adoção de estilo de vida ativo pode reduzir ainda mais a quantidade de casos da forma mais comum de câncer em mulheres”, afirmaram os autores do estudo durante o evento Breast Cancer Association Consortium.

Além de adotar uma rotina mais saudável, e isso passa pela atividade física e por uma boa alimentação, é imprescindível também realizar autoexames e exames periodicamente, já que, em caso da manifestação do tumor, quanto mais cedo o tratamento for iniciado, maiores são as chances de cura.

Somente no Novo Centro de Imagem de Magé, inaugurado pela prefeitura local em abril do ano passado, já foram feitas 7.546 mamografias desde o ano passado. A mamografia é um importante aliado na prevenção contra o câncer de mama, que é o segundo tipo de tumor mais comum em mulheres, segundo o Ministério da Saúde. Ana Lúcia dos Santos, de 49 anos, moradora de Piabetá, descobriu uma mastite crônica após aguardar dois anos pelo exame na rede pública. Com a abertura do Centro de Imagem pela atual gestão, a paciente foi a primeira a fazer o exame de mamografia no próprio dia de inauguração.

“Estava sem fazer o exame há dois anos, estava até procurando em clínicas particulares, mas não tinha condições porque não conseguia nada na Prefeitura quando era a outra gestão. Fiquei sabendo da inauguração do Centro de Imagem, fui lá, pedi para fazer o exame e fiz na mesma hora. Quinze dias depois, me ligaram e descobri o nódulo. Fiquei muito triste, foi difícil, se eu tivesse feito o exame antes, de repente a situação não teria chegado onde chegou, meus seios inflamaram, tive febre e muita dor”, conta Ana.

A paciente deu entrada no exame, em 2019, pela USF, mas somente com a reabertura do equipamento ela conseguiu realizar o procedimento. Hoje, ela é acompanhada pelo mastologista do Hospital Materno Infantil de Piabetá e segue no tratamento da mastite.

“Já tenho meu diagnóstico e agora vou fazer uma ressonância para ver se é maligno ou benigno. O médico é excelente, porque além de ser mastologista, ele é oncologista. É um tratamento feito com quimioterapia, mas estou aí e firme. Se não fosse o Centro de Imagem e os profissionais que têm aqui, eu ia ficar esquecida e, quando aparecesse de verdade, acho que nem estaria aqui para contar essa história”, agradece a moradora de Piabetá.

Segundo o ginecologista do Hospital de Piabetá, Rubens Passarelli, o exame precisa ser feito anualmente a partir dos 40 anos. “É importante que todas as mulheres independente da idade façam preventivo anualmente e a mamografia a gente recomenda fazer a partir dos 40 anos, também uma vez por ano. A mulher também precisa fazer o autoexame para se conhecer, porque quando notar uma coisa diferente é o momento de procurar um especialista para ver o que é. O importante do câncer de mama é a detecção precoce, porque é uma doença tratável. A pessoa quando descobre opera e fica boa, vive normalmente. A mulher não precisa ter medo de descobrir, tem que ter medo de demorar muito para descobrir e atrasar o início do tratamento.

O agendamento do exame é feito pela Unidade de Saúde da Família através da Central de Regulação da Secretaria Municipal de Saúde. “O exame está sendo agendado em até duas semanas porque não temos fila de espera. Quando a demanda chega, a gente já faz a marcação e a USF avisa ao paciente. Os laudos também estão saindo rápido, em até 10 dias fica pronto, garantindo mais agilidade na prestação dos serviços”, garante Janaína Dacas, coordenadora da central.

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