No Brasil, a cada quatro mulheres, uma sofre de depressão pós-parto, o que representa 26,3% delas, segundo pesquisa da Fundação Oswaldo Cruz. A Organização Mundial da Saúde (OMS) denomina essa condição como um “forte distúrbio de humor” que afeta a mãe com sentimentos de insuficiência, insegurança maternal, medo e ansiedade.
Para prevenir esse quadro, a prática de atividades físicas durante a gestação pode ser uma grande aliada. Inclusive, essa recomendação faz parte da Cartilha de Orientação da própria OMS para cuidados pré-natais. Grávida de gêmeos, a fisioterapeuta Dra. Barbara Aguiar se mantém ativa fisicamente por esse e outros motivos.
“A atividade física na gestação é muito importante e traz uma série de benefícios para mãe e bebê, pois reduz o risco de diabetes gestacional, aumenta a chance de parto normal, ajuda a diminuir as dores do parto, reduz a porcentagem de gordura corporal e também diminui as chances de depressão pós-parto”, comenta a gestante.
Como reforçado pela Cartilha de Orientação da OMS, não há contraindicação à realização de atividades físicas durante a gestação, mas é imprescindível ter o acompanhamento de um profissional adequado e também respeitar os limites de cada gestante e momento gestacional.
"Tenho feito musculação e fisioterapia pélvica, e isso tem contribuído demais para minha saúde física. Mesmo se tratando de uma gravidez gemelar, não sinto nada de dores. A atividade física e o preparo para o parto contribuem para que a gestação seja mais tranquila", conta Dra. Barbara Aguiar.
Mesmo mantendo um ritmo menos intenso e evitando atividades de impacto, é saudável manter as células e os músculos do corpo sempre em atividade. Seguir as recomendações proporcionam benefícios como a saúde mental da gestante e o desenvolvimento saudável do feto.