O mundo vive uma nova era de cuidados com a saúde e a alimentação após a pandemia do novo coronavírus, e as recentes mudanças no mercado brasileiro de nutrição projetam empresas em busca de novos objetivos. Em agosto, o governo federal zerou os impostos de importação para suplementos alimentares e itens de nutrição esportiva.
Com a medida, itens como Whey Protein, creatina e outros muito procurados pelos fãs de academia e esportes tiveram o acesso facilitado no país, devido aos preços mais acessíveis.
A Midway Labs USA, empresa de suplementação alimentar que tem como bandeira o fortalecimento da imunidade a fim de prevenir diversos tipos de doenças, aproveitou o contexto para retomar uma meta traçada em meio à pandemia: lançar a bandeira da suplementação como meio de fortalecer a imunidade da população brasileira.
Wilton Colle, CEO e fundador da Midway Labs USA, conta como esse objetivo está cada vez mais próximo.
- Criamos um produto e pedimos, no início da pandemia, que o governo baixasse os impostos, mas essa medida veio só agora. Suplemento é saúde para qualquer nação, atrelada à atividade física. As pessoas querem ter qualidade de vida, independentemente da classe social. Atletas terão maiores chances de resultados, pessoas bem nutridas serão mais produtivas e crianças aprendem melhor - afirma Colle.
Dados de um relatório divulgado pela Organização para Alimentação e Agricultura das Nações Unidas (FAO) mostram que 40 milhões de brasileiros não conseguem custear uma alimentação saudável e estão abaixo dos índices nutricionais recomendados.
Existem muitas dúvidas acerca dos suplementos alimentares, principalmente por parte da população que nunca fez o uso. Mas existem muitos benefícios que desconhecidos. Por exemplo, a composição de vitaminas, minerais e vitaminas, beneficiam o funcionamento de órgãos como o coração, rins, fígado e músculos.
Cada vez mais os brasileiros têm consumido suplementos alimentares. Prova disso são os dados da Associação Brasileira da Indústria de Alimentos para Fins Especiais e Congêneres (Abiad), que mostraram que houve um aumento de 10% em cinco anos do consumo no Brasil.
Até 2020, 59% das casas brasileiras contém pelo menos uma pessoa utilizando suplementos alimentares. Duas motivações ficaram bem visíveis entre eles: 85% consomem esses produtos buscando benefícios para a saúde, enquanto 69% destes soma o uso à prática de atividades físicas.
De olho nesse crescimento, Wilton Colle comentou sua animação pelo mercado brasileiro.
- O potencial do Brasil é gigantesco, pela conscientização do que são os suplementos alimentares pela população, médicos, nutricionistas e pessoas com capacidade técnica. Antes, o suplemento era visto como "bomba", mas hoje não é assim. O mercado está bem mais maduro. Nos Estados Unidos, os suplementos fazem parte do dia a dia do americano - afirma Colle.