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Qual a melhor alimentação para atletas de corrida de rua? Nutricionista responde

Thaiz Brito cita as diferenças entre a preparação de profissionais e quem pratica de forma amadora

(Foto: Divulgação)
imagem cameraCorridas de rua atraem milhares de adeptos em todo o mundo (Foto: Divulgação)
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Lance!
São Paulo, SP
Dia 01/11/2022
12:39

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Com cerca de dois meses para a realização da corrida de São Silvestre, os atletas que participam da prova de rua buscam a melhor preparação para o evento, no dia 31 de dezembro, e um dos fatores que fazem parte disso é a alimentação, não apenas para à prova na cidade de São Paulo, mas também em outras corridas de rua tradicionais pelo mundo.

Nutricionista, Thaiz Brito explica a importância de uma boa alimentação para atletas que vão disputar uma corrida como a São Silvestre, e cita que um corredor necessita recuperar a musculatura e guardar energias como os carboidratos, e também comenta que os corredores devem evitar um alto consumo de determinados alimentos nos dias que antecedem a prova.

Ela também comentou sobre um estudo da Universidade de Minnesota, que concluiu que para iniciantes, comer uma refeição com mais carboidratos antes da prova influenciava em seu tempo de chegada: os corredores que ingerem mais carboidratos corriam mais rápido do que os que economizam.

“É necessário evitar ingestão alta de proteínas e gordura, para impedir que o atleta ganhe peso próximo a maratona. Entre três a dois dias da maratona também é necessário evitar o alto consumo de fibras para que o atleta não tenha seu ritmo intestinal acelerado, podendo gerar desconfortos ou necessidades de ir ao banheiro no meio da prova”, afirmou.

“É importante como alimento, priorizar carboidratos de rápida absorção como tapioca, pão, geleias, biscoito de arroz, bolos, massas e outros, principalmente nos momentos que antecedem à prova”, completou.

Além disso, quem não tem o costume de participar de corridas de rua e deseja correr pela São Silvestre pela primeira vez, precisa estar atento há algumas diferenças de preparação em relação à atletas profissionais. Thaiz cita que a alimentação de um esportista é muito diferente de quem apenas faz corridas como atividade física.

“O atleta profissional tem um alto nível de desgaste, já que pratica atividade de alta intensidade com maior frequência. A partir disso, tanto a ingestão energética quanto a ingestão de nutrientes deve ser muito além de praticantes desportistas, que realizam atividades físicas sem fins de competição, com intensidade moderada. Um praticamente de atividade física moderada não terá um nível de desgaste tão alto, logo sua ingestão energética também será bem menor”, concluiu.

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