São Silvestre: nutricionista cita dicas de alimentação para corredores

Thaiz Brito comenta as diferenças entre a preparação de corredores profissionais e amadores

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Faltam cerca de dois meses para a realização da próxima edição da corrida de São Silvestre. O evento, que acontece em São Paulo todo o dia 31 de dezembro, fecha o ano das corridas de rua no Brasil. Assim como em outras disputas da modalidade, os atletas precisam percorrer grandes distâncias, como os 15 quilômetros da corrida paulista. Com isso, uma boa preparação feita pelos corredores é fundamental, e isso passa pela alimentação.

Nutricionista, Thaiz Brito explica a importância de uma boa alimentação para atletas que vão disputar uma corrida como a São Silvestre, e cita que um corredor necessita recuperar a musculatura e guardar energias como os carboidratos, e também comenta que os corredores devem evitar um alto consumo de determinados alimentos nos dias que antecedem à prova.

Ela também comentou sobre um estudo da Universidade de Minnesota, que concluiu que para iniciantes, comer uma refeição com mais carboidratos antes da prova influenciava em seu tempo de chegada: os corredores que ingerem mais carboidratos corriam mais rápido do que os que economizam.

“É necessário evitar ingestão alta de proteínas e gordura, para impedir que o atleta ganhe peso próximo a maratona. Entre três a dois dias da maratona também é necessário evitar o alto consumo de fibras para que o atleta não tenha seu ritmo intestinal acelerado, podendo gerar desconfortos ou necessidades de ir ao banheiro no meio da prova”, afirmou.

“É importante como alimento, priorizar carboidratos de rápida absorção como tapioca, pão, geleias, biscoito de arroz, bolos, massas e outros, principalmente nos momentos que antecedem à prova”, completou.

Além disso, quem não tem o costume de participar de corridas de rua e deseja correr pela São Silvestre pela primeira vez, precisa estar atento há algumas diferenças de preparação em relação à atletas profissionais. Thaiz cita que a alimentação de um esportista é muito diferente de quem apenas faz corridas como atividade física.

“O atleta profissional tem um alto nível de desgaste, já que pratica atividade de alta intensidade com maior frequência. A partir disso, tanto a ingestão energética quanto a ingestão de nutrientes deve ser muito além de praticantes desportistas, que realizam atividades físicas sem fins de competição, com intensidade moderada. Um praticamente de atividade física moderada não terá um nível de desgaste tão alto, logo sua ingestão energética também será bem menor”, concluiu.

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