Dorival Júnior saiu satisfeito com o desempenho do Brasil no empate por 1 a 1 com a Venezuela, nessa quinta-feira (14). Gostou do maior volume de jogo (o Brasil teve 67% de posse de bola) e do comportamento do time, que na avaliação do treinador da Seleção Brasileira foi “muito seguro”. Como explicar o empate com a sétima colocada nas Eliminatórias, então?
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➡️Vini Jr. perde pênalti, e Seleção Brasileira só empata com a Venezuela
— Nós tivemos um erro que foi fatal, que foi justamente o momento do gol que nós tomamos — considerou Dorival, que ainda lamentou as chances perdidas pela Seleção.
— Com tudo que conseguimos criar, ainda assim, nos faltou o detalhe principal, que foi a definição — lamentou o técnico. Na partida, o Brasil finalizou 13 vezes, mas só em três a bola tomou o rumo do arco.
Seleção 'segura e regular'
Na véspera do confronto, o treinador já havia dito que via a Seleção Brasileira “mais segura e regular”. Pois está aí um termo que define bem o Brasil atual: regular. Porque a Seleção é isso mesmo, regular, mediana, razoável.
É verdade que diante da Venezuela o Brasil fez um grande primeiro tempo, e que poderia muito bem ter ido para o vestiário com um placar maior do que o 1 a 0. Mas em que momento da história aceitamos que a Seleção Brasileira é suficiente quando joga bem os primeiros 45 minutos diante da Venezuela?
O Brasil vai encerrar as Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026 sem vencer os venezuelanos uma única vez, com uma derrota para o Paraguai na conta e, ao que tudo indica, com a pior defesa entre os classificados (a média até aqui é de 0,9 gol sofrido por jogo).
Ter média de quase um gol sofrido por jogo no qualificatório sul-americano, a menos de dois anos do Mundial, não parece ser indício de que a Seleção está mais segura. O torcedor, ao menos, certamente não está.