Apesar de ser um dos dirigentes mais críticos do futebol brasileiro no que diz respeito a transparência e boa conduta de governança, o presidente do Flamengo, Eduardo Bandeira de Mello, assumiu o convite da CBF para ser o chefe da delegação da Seleção Brasileira que vai à Copa América Centenário, nos Estados Unidos.
Segundo o dirigente rubro-negro, que se esquivou de falar do assunto na coletiva ao lado de Dunga, mas falou com jornalistas em seguida, o chamado para estar com a delegação é um prêmio.
- A minha convocação entendo como homenagem ao Flamengo e um reconhecimento pelo que o Flamengo tem feito no sentido de modernizar o futebol brasileiro. Vejo isso como um sinal positivo. O Flamengo já vem participando dos projetos da CBF que são positivos e podem redundar em mudanças. Entendi o convite como homenagem ao Flamengo - afirmou Bandeira, rechaçando que o chamado tenha sido estratégia de Marco Polo Del Nero para acalmá-lo:
- Seria injustiça em relação a mim e a ele. O que o Flamengo faz não tem volta. As posições do Flamengo são reconhecidas, mas já vínhamos trabalhando junto com a CBF. Vamos tentar trazer nossa contribuição na Seleção.
Bandeira ainda ressaltou que não se afastará do comando do Flamengo e ainda vai conversar com Del Nero sobre as atribuições de chefe da delegação.
- Foi anteontem o convite. Não conversamos sobre detalhes - emendou.
Com Bandeira na chefia, a delegação brasileira se apresenta dia 22 de maio, nos Estados Unidos.