Entra coletiva, sai coletiva, mas Carlo Ancelotti não deixa de ser tema na Seleção Brasileira. Nesta sexta-feira, Casemiro comentou sobre as especulações envolvendo a possível chegada do técnico italiano na equipe pentacampeã mundial, mas afirmou que o momento é de respeitar Ramon Menezes em seu início de trabalho.
- Nós gostaríamos de ter um treinador capacitado com grande jogadores. Temos 30, 40, 50 jogadores de nível excepcional. O Ancelotti é um treinador que conheço muito bem, é um amigo, foi um prazer trabalhar com ele, mas ele tem clube e temos que respeitar o clube que ele está. Nós temos um treinador, que é o Ramon. Mesmo não sendo efetivo, ele está aqui para fazer esse jogo e na vida são oportunidades. Se ele faz um grande trabalho, se os nomes que o presidente quer não aceitam, o Ramon está aí. Estou o respeitando e o tratando como se fosse um treinador de Copa do Mundo, pois é o treinador hoje e tem que ter um respeito pelo treinador. O Ancelotti já ganhou tudo na carreira, tem muita experiência e é um grande treinador.
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Ainda sobre o futuro técnico da Seleção Brasileira, o meio-campista do Manchester United afirmou que admirava algumas características presentes em Tite e as citou como qualidades positivas que poderiam seguir presentes no ambiente.
- O Tite deixou o legado muito grande aqui. O maior legado foi viver intensamente. Ele vivia 24 horas, ia para a Europa ver os jogadores, ia nos clubes ver o lado sentimental, lado humano. Eu diria que foi um trabalho bem próximo da perfeição. No futebol, quando se perde está tudo errado e quando se ganha está tudo certo. Um dos trabalhos excepcionais foi esse lado humano, não só vir aqui, viver 10 dias e esquecer o futebol. Claro que existem coisas ruins e boas, mas se tem algum treinador que viveu intensamente essa Seleção foi o Tite. Por isso está no meu top três.
Neste sábado, a Seleção Brasileira encara o Marrocos após a decepção na Copa do Mundo 2022. A equipe será comandada por Ramon Menezes, que conquistou o título do Campeonato Sul-Americano Sub-20 e assume o time principal, enquanto a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) negocia a chegada de um novo nome.