CBF tem alta nas receitas, mas vê patrocínio cair pela primeira vez desde 2006
Entidade faturou R$ 556 milhões no ano passado mesmo com a queda de 6% no faturamento com as empresas parceiras
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A CBF conseguiu aumentar suas receitas mesmo no ano em que esteve envolvida no escândalo de corrupção no futebol. Em 2015, o faturamento da entidade atingiu R$ 556 milhões, o maior de sua história sendo o nono ano seguido de alta nos ganhos. O incremento, entretanto, foi de apenas 3% em relação a 2014 mas a CBF acumula um superávit de R$ 506 milhões desde 2007, ano em que o Brasil foi escolhido para sediar a Copa-2014.
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Apesar dos resultados positivos, a entidade viu suas receitas com patrocínios caírem pela primeira vez desde 2006, passando de R$ 359 milhões, em 2014, para R$ 340 milhões no ano passado. A queda deve-muito ao impacto do escândalo de corrupção no futebol que fez empresas desfazerem suas parcerias com a CBF. Desde meados do ano passado, a CBF perdeu os patrocínios de Unimed, P&G (Gillette), Sadia e Michelin. Nesse período, ampliou o acordo com a Chevrolet e fechou contrato com a Ultrafarma.
Os dados são do estudo feito pelo especialista em gestão esportiva e colunista do LANCE!, Amir Somoggi, que ressalta que a queda no faturamento com patrocínio só não foi maior “graças a valorização do dólar, que impactou nos grandes contratos da entidade”. Segundo o estudo, os ganhos da entidade com a variação cambial atingiram R$ 27,5 milhões no período.
Após os R$ 340 milhões em patrocínios, as maiores fontes de receitas da CBF foram direitos de TV (R$112 milhões), receitas financeiras (R$ 38 milhões) e partidas realizadas (R$ 31 milhões.
Já em relação aos custos e despesas, a entidade somou R$ 512 milhões, sendo os custos diretos com futebol o maior deles, com R$ 226 milhões. Nessa área, houve redução em relação a 2014, quando foram gastos R$ 247 milhões. As outras despesas no ano passado foram administrativas (R$ 119 milhões), impostos (R$ 81 milhões), pessoal (R$ 71 mihões) e financeiras (R$ 15 milhões).
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