O Jogo da Amizade foi em solo brasileiro, mas nem por isso o presidente da CBF, Marco Polo Del Nero, foi ao gramado do Engenhão para participar da homenagem aos sobreviventes da queda do avião da Chapecoense. O dirigente, que não deixa o Brasil desde o estouro da investigação por parte da Justiça dos Estados Unidos em torno de um esquema de suborno no futebol sul-americano, até foi ao estádio, mas ficou só na tribuna de honra.
A CBF e a Federação Colombiana entregaram a Neto, Follmann e Alan Ruschel salvas de prata. Enquanto pelo lado colombiano estava dirigentes do Atlético Nacional e o presidente da federação do país, Ramón Jesurún, o lado brasileiro teve Rubens Lopes, presidente da Ferj, como representante de Del Nero.
O presidente do Atlético Nacional, Juan Carlos de la Cuesta, e da Chapecoense, Plínio David de Nês, estiveram na cerimônia, realizada antes do apito inicial.
O presidente da CBF já tinha passado longe dos holofotes no velório das vítimas da queda do avião, na cerimônia em Chapecó. Del Nero, como acostumou-se a fazer desde maio de 2015, tampouco foi a solo colombiano para, ao lado de outros dirigentes do futebol sul-americano, como o presidente da Conmebol, acompanhar o período pós-acidente.
Além de Rubens Lopes, outros presidentes de federação e dirigentes da CBF estiveram no estádio.
Ainda nesta quarta-feira, mais cedo, Del Nero recebeu na sede da CBF a visita de médicos da Chapecoense, que falaram sobre como foi o trabalho de atendimento aos sobreviventes da queda do avião.