Diniz aponta onde o Brasil errou para não vencer a Venezuela em casa pelas Eliminatórias

Treinador não gostou da falta de efetividade do ataque e os espaços dados pela defesa no empate contra os venezuelanos no Mato Grosso

imagem cameraEmpate com a Venezuela fez com que Diniz não mantivesse o 100% de aproveitamento na Seleção (Foto: NELSON ALMEIDA / AFP)
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Lance!
Cuiabá (MT)
Dia 13/10/2023
01:38
Atualizado em 13/10/2023
01:50
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A falta de efetividade e os espaços defensivos dados à Venezuela no fim da partida foram os motivos elencados pelo técnico Fernando Diniz para que o Brasil tropeçasse e ficasse somente no empate nesta quinta-feira (12), na Arena Pantanal, em Cuiabá (MT), pela terceira rodada das Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026. 

O Brasil saiu vencendo com gol marcado pelo zagueiro Gabriel Magalhães, de cabeça, após escanteio cobrado por Neymar, mas cedeu o empate com um golaço de puxeta marcado por Bello, da seleção venezuelana. 

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O calor e o gramado também foram fatores citados por Fernando Diniz como problemas para a Seleção Brasileira no duelo pelas Eliminatórias. 

– Acho que a gente pecou em dois aspectos principais. Não acho que o Brasil jogou mal. Tivemos oportunidade de criar chances e não fizemos. Cedemos os contra-ataques que não deveríamos e no gol da Venezuela falhamos onde não deveríamos.

– Não acho que fizemos uma partida ruim. Terminamos mal algumas jogadas, segundo tempo ficamos espaçados por conta do calor, e os jogadores sentem o calor e alguns momentos de dificuldade do próprio campo. 

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Fernando Diniz e Neymar no empate entre Brasil e Venezuela, pelas Eliminatórias (Foto: NELSON ALMEIDA / AFP)

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Em 19 encontros, foi apenas a segunda vez que a Canarinho não venceu a vinotinto nas Eliminatórias. A primeira foi em 2009, quando a Seleção Brasileira ficou no 0 a 0 contra a Venezuela, no Mato Grosso do Sul. Na ocasião, a Amarelinha já estava classificada para o Mundial que seria realizado no ano seguinte, na África do Sul, e jogava a última rodada do torneio classificatório. 

Diniz ressaltou a dificuldade para enfrentar uma equipe com postura defensiva, como foi a Venezuela. 

– A gente teve outras oportunidades de fazer gols. A gente teve oportunidades pelos lados e chutes de fora da área. Difícil jogar contra times recuados, como a Venezuela jogou. Com o volume a gente não conseguiu aproveitar as oportunidades. Eles conseguiram aproveitar a chance que tiveram e uma bola na trave em uma jogada de cabeça. 

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Fernando Diniz concede entrevista após o empate em 1 a 1 com a Venezuela (Foto: Vitor Silva/CBF)

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PRÓXIMO JOGO 

O próximo compromisso do Brasil nas Eliminatórias será na terça-feira (17), contra o Uruguai, em Montevidéu. Diferentemente da Venezuela, que jogou fechada, a tendência é que a Celeste proponha o jogo. Porém, Diniz evitou fazer projeções para o duelo seguinte. 

– Existe uma tendência do Uruguai ser mais agressivo lá, como o Peru foi diferente da Bolívia. A gente tem que estar preparado para qualquer tipo de situação – pontuou o técnico. 

– Não dá para fazer previsão. Existe uma tendência, pelo jeito que o treinador gosta de jogar. Mas isso é uma previsão e a gente precisa estar preparado para todos os cenários possíveis em Montevidéu – concluiu. 

Para o compromisso diante dos uruguaios, Diniz terá a baixa do lateral Danilo, que sentiu uma lesão muscular na coxa esquerda e será cortado. Ainda não há definição se um substituto será convocado. Yan Couto foi quem assumiu a função contra a Venezuela.

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