Ao que tudo indica, a cautela será um dos caminhos cruciais para um dos convocados cavar sua vaga na Seleção Brasileira. Após voltar a pedir um futebol mais convincente da equipe diante da Argentina, nesta segunda-feira, Tite destacou que esta exigência não deve se tornar algo negativo no gramado:
- Os jogadores vêm com uma realidade de pressão, e nós precisamos dosar essa realidade. Quando eu falei que a equipe precisa convencer para vencer, isso é uma ideia, que pode não acontecer, mas precisa existir. São duas fases parecidas (nos primeiros jogos pós-Copa e nos próximos), de oportunidades para os atletas.
O treinador, que não adiantou os titulares, apontou como têm sido as mudanças na Seleção no ciclo após a Copa do Mundo de 2018:
- O aprendizado é teórico, mas essencialmente prático. Tive várias ideias ao longo da carreira, que a prática me mostrou ser diferente. As oportunidades são dadas aos atletas, porque o momento permite. Os jogadores já sabem como vão jogar. As mudanças são fruto da experiência.
Questionado se preferia enfrentar a Argentina com Messi, Tite não titubeou:
- Sempre. A gente rivaliza com Argentina ou Alemanha, porque eles também têm grande qualidade. Gostaríamos que fosse com, mas a ausência dele não vai tirar o brilho do jogo.
Brasil e Argentina se enfrentam nesta terça-feira, às 15h (de Brasília), em amistoso que vale troféu. Quem vencer faturará o "Superclássico". Caso haja empate no tempo normal, a decisão ocorrerá na disputa de pênaltis.