Ednaldo pretende conversar com Marta e outras líderes da Seleção Feminina para definir futuro de Pia
Treinadora perdeu prestígio com as jogadoras após desempenho ruim do Brasil na Copa do Mundo
Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF, montou um planejamento para definir se manterá ou não a técnica Pia Sundhage no comando técnico da Seleção Brasileira Feminina. O mandatário da entidade máxima do futebol brasileiro fará uma avaliação sobre o trabalho da treinadora e pretende conversar sobre o futuro da treinadora com as atletas mais experientes que disputaram o Mundial, incluindo Marta, que encerrou sua trajetória com a Amarelinha na competição. As zagueiras Mônica e Rafaelle, a lateral Tamires e a meia Andressa Alves também devem ser consultadas.
O contrato de Pia com o Brasil tem mais um ano de duração, terminando em agosto de 2024, após os Jogos Olímpicos de Paris. No entanto, a possibilidade de mudança no comando técnico não está descartada, principalmente após a eliminação precoce ainda na fase de grupos da Copa do Mundo.
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Diante da possibilidade de desligamento do cargo, a treinadora sueca, que voltou para seu país natal após a eliminação brasileira no Mundial, enviou uma mensagem para Ednaldo pedindo para permanecer no cargo. A informação sobre esse contato foi divulgada inicialmente pelo 'SporTV' e confirmada pelo Lance!.
Pia Sundhage chegou à disputa da Copa do Mundo feminina prestigiada pelo elenco da Seleção Brasileira. No entanto, algumas tomadas de decisões durante a competição geraram discordância interna entre as jogadoras, fazendo com que a comandante 'perdesse' algumas atletas que tinha sob controle.
Ednaldo Rodrigues está ciente de que o clima de 'lua de mel' entre elenco e treinadora esfriou e, por isso, pretende conversar com as atletas. O presidente da CBF esteve bastante ativo acompanhando as atividades da Seleção Brasileira na Austrália e, inclusive, acompanhou a delegação da equipe nos dias de jogos. O homem forte da Confederação é um entusiasta do futebol feminino e pretende potencializar a categoria enquanto estiver no cargo.
Assim, sabendo da necessidade de conversas e avaliações, o mandatário da CBF não tem pressa para tomar a decisão. Ele pretende 'curar a ressaca' da campanha desanimadora no Mundial para 'abrir as feridas', tirar conclusões e chegar a definições distantes de qualquer emoção.