L! Espresso: Não houve boicote da Seleção Brasileira. Mas tudo ainda parece fora do lugar
Manifesto vazio foi divulgado pelos jogadores após a vitória contra o Paraguai
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O Brasil está virtualmente classificado para a Copa do Mundo do Qatar. Com a sexta vitória em seis jogos, abriu dez pontos para o Uruguai, quarto colocado e hoje último que ficaria com as vagas diretas da Conmebol para o Mundial.
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Fecha-se uma porta e abre outra: Copa América. Num torneio desvalorizado e completamente sem sentido dentro do calendário atual, a Seleção Brasileira estará no centro das atenções depois que o governo do país aceitou sediar o torneio e, quase simultaneamente, viu o presidente de CBF cair diante de graves acusações de assédio sexual e moral.
> Vai começar! Confira a tabela da Copa América
E se até a semana passada existia alguma perspectiva de uma posição mais firme do elenco sobre a situação, a ilusão foi desfeita após a vitória contra o Paraguai.
No gramado ainda, o zagueiro Marquinhos reforçou a existência de um hierarquia. Uma hora depois, de forma simultânea nas redes sociais dos atletas, surgiu o tal manifesto, que fez críticas à organização da Copa América pela Conmebol de forma superficial e deixando claro que as questões políticas e a pandemia nunca foram um problema no conflito entre o grupo de Tite e Rogério Caboclo.
Na coletiva, Tite seguiu o mesmo tom, desperdiçando, mais uma vez, a possibilidade de marcar uma posição mas forte e que, de certa forma, resgatasse a identificação com parte da torcida. Não houve boicote, a bola vai rolar. Mas tudo ainda parece fora do lugar.
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