Os maus resultados de Ramon Menezes nos três jogos em que ele comandou o Brasil motivou a CBF buscar uma nova alternativa: colocar Fernando Diniz na Seleção Brasileira cargo até a chegada de Carlo Ancelotti, no ano que vem. A situação está encaminhada, com Diniz permanecendo no Fluminense enquanto isso.
Ramon dirigiu a Amarelinha em três amistosos. Em maio, perdeu para o Marrocos. Já em junho, venceu Guiné, mas foi derrotado por Senegal. Na visão da Confederação Brasileira de Futebol, as seleções africanas que venceram o Brasil possuem nível técnico equivalente ao de equipes que a Seleção enfrentará nas Eliminatórias para a Copa até o fim do ano, como Peru, Uruguai e Colômbia. Além disso, a Seleção também enfrentará a Argentina, atual campeã mundial, até o fim do ano. Assim, seria um perigo arriscar manter o treinador das categorias inferiores nesses jogos. Bolívia e Venezuela também serão adversárias, mas são vistas como times com qualidade inferior.
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Diniz sempre foi bem visto internamente na CBF. No início do ano, ele era considerado a opção natural em caso de recusa de Ancelotti, mas os maus resultados do Fluminense após a conquista do Campeonato Carioca fizeram com que Fernando perdesse prestígio na entidade responsável pela Seleção Brasileira. De toda forma, utilizá-lo como ‘tapa buraco’ enquanto a Seleção aguarda Ancelotti é visto internamente até como positivo para que o treinador ganhe mais rodagem e experiência.
Enquanto utiliza Diniz e espera Ancelotti, a CBF também ganha tempo para ‘arrumar a casa’ e definir a sua equipe visando o Mundial de 2026, que será disputado no Canadá, Estados Unidos e México. O cargo de coordenador técnico e/ou de seleções está vago. Ainda não se sabe se ele será extinguido, reduzido a um profissional ou agregado. Nomes como os de Paulo Roberto Falcão e Kaká circulam nos bastidores da Confederação, mas a entidade ainda avaliar o que fazer e não entrou em contato formalmente com a dupla.