Brasil e Argentina se enfrentam neste domingo, às 16h, na Neo Química Arena, em duelo válido pela 10ª rodada das Eliminatórias para a Copa. Embora muitos torcedores brasileiros estejam com o sentimento de vingança entalado na garganta, Gabigol evitou esse sentimento.
+ Veja os clubes com as maiores receitas e dívidas do futebol brasileiro
O atleta do Flamengo concedeu entrevista coletiva neste sábado, antes do duelo, e falou sobre o confronto contra os rivais argentinos. Segundo ele, a partida não tem clima de revanche por conta da final da Copa América, que terminou com título dos "hermanos" contra o Brasil.
- A gente tem uma grande comissão técnica, que passa as coisas que podemos usar no próximo jogo, mas é outro momento, Eliminatórias, não tem revanche. É outro jogo - disse o atacante.
+ BRASIL SEGUE NA PONTA? SIMULE OS JOGOS DAS ELIMINATÓRIAS
Gabigol fez questão de elogiar o gramado da Neo Química Arena, palco do grande clássico. O atacante ainda apontou as vantagens de se jogar em um campo de qualidade alta.
- É outro jogo, sinceramente. Eu acho que no Chile, teve alguns lances em que o gramado atrapalhou um pouco. Na hora de dominar a bola, temos que dominá-la só uma vez, e no Chile nós tivemos que tentar duas ou três vezes, e isso faz a gente perder tempo. Pra você driblar um zagueiro, você ganha tempo com um campo bom, em finalização também, a bola não quica antes de chutar. É muito bom jogar em um campo bom, você se anima mais, a qualidade dos dois times aumenta - ponderou o atacante.
O artilheiro questionou a qualidade dos gramados ainda serem um problema no futebol brasileiro.
- Eu acho estranho falar sobre isso, pois deveria ser o básico do futebol, principalmente no Brasil, onde é comentado que o jogo é mais lento, mas os campos são muito ruins. É difícil para o jogador fazer jogadas mais rápidas. Amanhã vai ser um grande jogo, e desfrutar deste gramado vai ser muito bom - afirmou.
Gabigol também falou sobre o entrosamento com o restante do grupo da Seleção Brasileira, e disse que a sequência pode ser fundamental para aprimorar a química entre os companheiros.
- Particularmente, eu jogo em um time há três anos, com jogadores que trabalho faz muitos anos. É obvio que isso tem uma diferença, mas mesmo assim, com o treinamento, a gente vêm melhorando, ganhando sequência, e a qualidade individual ajuda bastante. Jogo do lado de grandes jogadores. Então creio que aos poucos, vamos nos ajudando dentro de campo - concluiu o atacante.