Argentina insiste em lembrar do 7 a 1 e vê tragédia de diferentes ângulos
Às vésperas do maior clássico sul-americano, tragédia brasileira não teria como passar batida pela imprensa do país vizinho
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A imprensa esportiva argentina é unanime em relacionar o clássico sul-americano desta quinta-feira à maior da derrota da história da Seleção Brasileira, na goleada sofrida para a Alemanha por 7 a 1, ocorrida em julho de 2014, no Mineirão, pela semifinal da Copa do Mundo.
- Dois anos depois, o Scratch volta a jogar no lugar da catástrofe. O jogo contra a Argentina represente um acontecimento em si mesmo. De repente, o Brasil começa a reviver as recordações. A marca existe, a ferida está aberta. O fantasma se fará presente - aposta o jornal "Olé".
Do mesmo grupo empresarial, o "Clarín" segue no mesmo tom e ainda lembra que a Alemanha estava com as cores do Flamengo no dia da tragédia.
- Era uma homenagem que se transformou em uma puada. A Alemanha vestia uma camisa igual a do Flamengo, equipe mais popular do mundo. Foi a tarde da máxima humilhação do futebol brasileiro. Ninguém imaginava o resultado. Foi um filme. Um filme de terror. Ninguém poderia prever aquele incêndio - destaca.
Outro jornal com circulação expressiva no país, o "La Nación" relaciona o 7 a 1 como mais um dos escândalos do futebol brasileiro, citando a troca de poder na CBF e o fato dos velhos caciques da entidade estarem envolvidos no "Fifa Gate", episódio que desvendou o maior esquema de corrupção no mundo da bola.
Brasil e Argentina se enfrentam nesta quinta-feira, às 21h45 (horário de Brasília), no Mineirão, pela 11[ rodada das Eliminatórias Sul-Americanas da Copa do Mundo de 2018. Os pentacampeões mundiais somam 21 pontos e estão na liderança. Os hermanos ocupam o sexto lugar, com 16, e estão fora da zona de classificação para a Rússia.
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