Comandante da Seleção Brasileira desde março de 2024, Dorival Jr tem encontrado dificuldades para unir bom desempenho e resultados no início de trabalho na Canarinho. Na quinta colocação da tabela nas Eliminatórias da América do Sul para a Copa do Mundo de 2026, o Brasil encerrou os compromissos do ano com um empate frustrante diante do Uruguai em Salvador. O início de trabalho liga um alerta visando os objetivos futuros da Seleção.
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Desde o último título mundial brasileiro, em 2002, a equipe principal nacional teve nove treinadores, entre interinos e efetivados, e Dorival, em 14 partidas disputadas, tem o terceiro pior início de trabalho com relação ao aproveitamento de pontos. Os únicos nomes com desempenhos piores são Carlos Alberto Parreira, entre 2003 e 2006, e Mano Menezes, de 2010 a 2012.
Aproveitamento dos primeiros 14 jogos dos técnicos da Seleção Brasileira
CARLOS ALBERTO PARREIRA (2003-2006)
5 VITÓRIAS
7 EMPATES
2 DERROTAS
22/42 pontos conquistados: 52,3% de aproveitamento
DUNGA (2006-2010)
9 VITÓRIAS
3 EMPATES
2 DERROTAS
30/42 pontos conquistados: 71,4% de aproveitamento
MANO MENEZES (2010-2012)
7 VITÓRIAS
3 EMPATES
4 DERROTAS
24/42 pontos conquistados: 57,1% de aproveitamento
FELIPÃO (2013-2014)
8 VITÓRIAS
4 EMPATES
2 DERROTAS
28/42 pontos conquistados: 66,6% de aproveitamento
DUNGA (2014-2016)
12 VITÓRIAS
1 EMPATE
1 DERROTA
37/42 pontos conquistados: 88% de aproveitamento
TITE (2016-2022)
11 VITÓRIAS
2 EMPATES
1 DERROTA
35/42 pontos conquistados: 83,3% de aproveitamento
DORIVAL JR. (2024-)
6 VITÓRIAS
7 EMPATES
1 DERROTAS
25/42 pontos conquistados: 59,5% de aproveitamento
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Fernando Diniz e Ramon Menezes, interinos no processo de transição após a saída de Tite, tiveram uma amostragem de jogos menor que a de Dorival, e por isso, não entraram na comparação.
Vale apontar as semelhanças entre os inícios de trabalho menos expressivos. Sob o comando de Mano Menezes, que possui o pior percentual de pontos do recorde, a Seleção teve dificuldades de desempenhar em amistosos, e assim como o Brasil de Dorival, fracassou na Copa América: a Amarelinha foi eliminada pelo Paraguai em uma atuação vexatória nos pênaltis pelas quartas de final da Copa América da Argentina, em 2011.
Já Parreira, que substituiu Felipão após a conquista do pentacampeonato, teve sua segunda passagem pela Seleção marcada pelas conquistas da Copa América e da Copa das Confederações, apesar do início oscilante.