O julgamento de José Maria Marin começará a acontecer. O ex-presidente da CBF sentará no banco dos réus do Tribunal Federal do Brooklyn, em Nova York (EUA), para responder sobre seu envolvimento no escândalo de corrupção que assolou a Fifa. O ex-dirigente, que diz ser inocente, é acusado de cometer três crimes de fraude, três de lavagem de dinheiro, além da participação em uma organização criminosa.
A previsão é de que o julgamento dure dois meses. A primeira semana será dedicada à formação do júri, no qual os participantes terão suas identidades preservadas. Além disto, haverá espaço para apresentação de provas e depoimentos de testemunhas.
Em caso de condenação, Marin pode recorrer em prisão domiciliar. O ex-dirigente está preso desde 27 de maio de 2015, em Zurique (SUI), sob acusação de receber propina de empresa de marketing esportivo em contratos referentes a jogos de Copa América, Copa Libertadores e Copa do Brasil.
Em novembro, o ex-dirigente foi extraditado para os Estados Unidos, onde fez acordo para cumprir a pena em prisão domiciliar. O caso é investigado em território americano devido à suspeita de que as fraudes ocorreram em bancos do país.
Em caso de condenação, o ex-dirigente pode recorrer e cumprir a pena em prisão domiciliar. Os mesmos crimes pesam sobre outros cartolas: Marco Polo Del Nero, atual presidente da CBF, e Ricardo Teixeira, que presidiu a CBF entre 1989 e 2012.