Fim do mistério. Depois da vitória sobre o Paraguai por 2 a 0, no Defensores del Chaco, em jogo válido pelas Eliminatórias, os jogadores da Seleção Brasileira revelaram que irão disputar a Copa América. Em entrevista coletiva, o zagueiro Marquinhos revelou que nunca foi levantada a hipótese de não disputar a competição.
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- Quem falou que era não jogar? A gente entende o trabalho de jornalistas mas têm de ter cuidado por informações que passam, pois não são fatos verdadeiros. Um dos maiores orgulhos é vestir essa camisa. Ninguém se negou a vestir essa camisa. A gente respeita o trabalho, mas não podem afirmar se é verdade ou não.
Marquinhos ainda destacou que todos tem a opinião própria e a liberdade de se expressar politicamente. No entanto, ele disse que não acredita que isso deva ser feito com a camisa da Seleção Brasileira.
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- Cada um tem sua opinião, todos têm sua liberdade de se expressar politicamente. Creio que não venha ao caso nesse momento, ainda mais com a camisa da Seleção Brasileira. Cada um que quiser se expressar, que seja no momento que estiver em casa.
Marquinhos também falou sobre as acusações de denúncia de assédio moral e sexual que afastaram o até então presidente da CBF, Rogério Caboclo, por 30 dias. Ele disse que o grupo sabe da gravidade do tema, mas que as pessoas que deveriam julgar já o fizeram
- Não. Penso que a gente sabe da gravidade do assunto, não vem a gente de julgar ou falar uma coisa a mais. As pessoas têm que julgar esse caso, já fizeram o que deveria ser feito. Temos que ficar focados, jogar bola e ganhar os jogos importantes.
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RELEMEBRE A DENÚNCIA QUE DERRUBOU CABOCLO
Uma funcionária da CBF acusou formalmente Rogério Caboclo de assédio moral e sexual. A denúncia foi protocolada na sexta-feira da semana passada na Comissão de Ética da CBF e a Diretoria de Governança e Conformidade. Todas as informações foram reveladas pelo site ge.
Os abusos teriam ocorrido contra a autora da denúncia que detalhou os episódios vividos por ela desde abril de 2020. A mesma afirma que tem provas nos documentos de todos os fatos narrados e pede para que dirigente seja investigado e punido com o afastamento da Confederação e também pela Justiça Estadual.
Além disso, na denúncia, a funcionária revela que Caboclo lhe perguntou se ela se “masturbava” e já tentou forçá-la a comer um biscoito de cachorro, chamando-a de “cadela”. A funcionária também relata que Caboclo fazia uso de álcool durante o expediente e que ela era obrigada a esconder garrafas no banheiro para que o dirigente bebesse sem ser notado.
No último domingo, Rogério Caboclo foi afastado por 30 dias a partir de uma determinação da Comissão de Ética do Futebol Brasileiro. Por sua vez, Caboclo nega ter cometido os crimes de assédio e afirma que vai provar no processo da Comissão de Ética.