Técnico da Seleção Brasileira, Dorival Junior optou por uma reformulação radical do elenco para os amistosos contra Inglaterra e Espanha. Dos 26 convocados, 13 possuem seis chamados ou menos para vestir a Amarelinha.
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O treinador aposta em uma equipe jovem com média de idade de 25,3 anos às vésperas da Copa América. Além dos compromissos contra os europeus, o comandante terá compromisso contra o México e mais um adversário na Data Fifa de 3 a 11 de junho.
Dentre os 26 convocados por Dorival, cinco atletas nunca vestiram a camisa da Seleção Brasileira e farão suas estreias diante da Inglaterra, no dia 23 de março. Além disso, sete jogadores foram chamados uma única vez.
Andreas Pereira, por exemplo, não vestia a Amarelinha desde 2018, onde participou de amistosos contra Estados Unidos e El Salvador. O lateral-esquerdo Wendell foi convocado pela primeira vez desde 2016, onde disputou as Eliminatórias da Copa do Mundo em partidas conta Bolívia e Venezuela.
Um dos expoentes da renovação da Seleção Brasileira é André, que foi lembrado nas últimas seis listas, incluindo a de Dorival Junior. Ainda assim, o volante do Fluminense ainda não participou de nenhuma grande competição defendendo a Canarinha.
Embora a equipe siga com nomes consagrados do futebol e com convocação para a última Copa do Mundo, o elenco reúne muitos novatos. O comandante nega ter feito uma mudança radical e justificou a oportunidade para as novas caras que serão vistas na segunda quinzena do mês.
- É um trabalho minucioso, tentando naturalmente buscar o que temos de melhor neste momento. Por outro lado, quero colocar que nenhuma reformulação pode ser feita de maneira radical. Ela necessita de uma mudança contínua e pautada em cima do reconhecimento que alguns dos atletas fizeram ao longo dos anos por merecerem estar onde estiveram e naturalmente vão continuar. Observarmos muito bem a chegada de jovens, oriundos de algumas de nossas seleções, como nas equipes que jogam nossos campeonatos nacionais.
É possível que Dorival opte por uma escalação mais conservadora e com nomes mais cascudos, enquanto os jogadores sem tanta expressão estarão sendo vistos nos treinamentos e, eventualmente, nas partidas. Seus comportamentos no dia a dia serão avaliados e serão chaves para um ganho de confiança.
Contra equipes mais consolidadas, a Seleção Brasileira entra em campo sem a mesma obrigação de vencer de outrora. Visando um projeto a longo prazo, o comandante tem como missão iniciar uma transição com o objetivo de lutar pela Copa do Mundo de 2026.