O presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, negou de forma categórica que a entidade tenha procurado o espanhol Pep Guardiola para comandar a Seleção Brasileira. Na semana passada, uma reportagem do site The Athletic informou que a confederação brasileira vem fazendo contatos ao longo do ano de olho no término do contrato de Guardiola com o Manchester City.
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— Não sei porque sempre acontecem essas questões. Eu reitero, a CBF, e eu particularmente, entendemos que ele é um dos maiores treinadores de futebol do mundo, até pelo grande atleta que ele foi. Mas não houve da CBF, nem do presidente, nem delegado a ninguém pelo presidente, qualquer contato nesse sentido — garantiu Ednaldo nessa terça-feira, ao Lance!.
O suposto interesse mereceu ainda mais atenção após uma declaração do próprio Pep Guardiola. Na semana passada, após o City ser goleado por 4 a 1 pelo Sporting pela Uefa Champions League, o técnico afirmou que, com o placar daquele jogo, deixava de ser “uma opção para a Seleção Brasileira”:
— Isso (suposto interesse) aconteceu por uma frase do próprio Guardiola. E depois teve uma coincidência, porque ele já tinha mudado as agendas várias vezes, porque estava viajando com o CEO do Manchester. E, quando aconteceu (a divulgação), ele estava aqui na CBF. Aí as pessoas pensaram em alguma situação, mas não foi isso. A gente tem respaldado o trabalho do Dorival Júnior e da sua comissão técnica, e acreditamos que possamos ter dias melhores para a Seleção Brasileira.
CEO do City, do time de Guardiola, visitou a CBF
Na semana passada, o CEO do Grupo City, Ferran Soriano, e outros executivos do conglomerado estiveram na sede da CBF. Eles se reuniram com Ednaldo Rodrigues para falar sobre “investimentos do grupo e o cenário do futebol brasileiro”, segundo informou a confederação.
Nessa terça-feira, Ednaldo Rodrigues reiterou sua confiança no trabalho de Dorival Júnior.
— A gente tem respaldado o trabalho do Dorival Júnior e da sua comissão técnica, e acreditamos que possamos ter dias melhores para a Seleção Brasileira — declarou o presidente da CBF.