O técnico Tite convoca a Seleção Brasileira para a Copa do Mundo nesta segunda-feira, e quem certamente estará na lista é Neymar, maior astro do Brasil nesta geração. Aos 30 anos, ele vai ao seu terceiro Mundial e quer aproveitar a sua boa fase na Europa para fazer valer o favoritismo da Amarelinha no torneio no Qatar.
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Em entrevista para o "Esporte Espetacular" da TV Globo, o atacante do PSG não fugiu da resposta sobre quem seriam os favoritos na Copa e declarou o Brasil como um deles, mas elencou outros.
- Brasil (é favorito), não precisa fugir disso. França, Argentina, Alemanha, são times que também vêm muito bem - disse Ney.
O camisa 10 da Seleção vive excelente fase nesta temporada. São 15 gols e 11 assistências em 19 jogos, participação direta em 26 tentos, média de mais de um por partida. Ele, no entanto, não quer saber quem é o melhor, mas sim continuar com esse ótimo momento.
- Não gosto muito de ficar falando que eu sou o melhor, ou que eu sou melhor do que o outro. Eu gosto de continuar bem, de me superar a cada jogo, de me superar a cada dia. Então é isso que eu quero fazer nesta temporada, se eu comecei bem agora, eu quero melhorar muito mais, tanto em gols, quanto assistências ou jogando futebol. Só quero melhorar sempre - afirmou antes de completar:
- Pouca gente sabe o que acontece no meu dia a dia, do esforço que eu sempre fiz na minha carreira, suei bastante, suo muito para conquistar o que eu quero, as coisas que eu tenho como objetivo, mas eu estou feliz, estou contente pelo começo de temporada, pelos treinos, por tudo.
Embora reconheça que o Campeonato Francês é mais forte do que pensava, nada disso fez com que Neymar deixasse de usar sua principal característica: o drible. E ele deixou avisado para todos aqueles quem partam para a violência: se bater, vai driblar mais.
- Eu não sabia o quanto era forte e intenso o Francês até jogar ele. A única forma que tem é você estar esperto, ligado no jogo, pra não sofrer as lesões que eu sofri com entradas violentas. Então é estar mais esperto do que nunca - disse antes de completar.
- (Driblar) é a única forma que eu tenho não só de me defender, mas como de atacar o adversário. Já que eu não sei dar pancada, não sei marcar, não sou um marcador que tem essa qualidade de marcar, então eu tenho o drible, né? Então, é isso que eu faço. Quando me batem eu fico com mais vontade de driblar o cara - concluiu.
Neste ano, pela Seleção Brasileira, Neymar fez cinco jogos, marcou cinco gols e deu duas assistências. A Copa do Mundo do Qatar será a sua terceira na carreira. As outras duas foram no Brasil, em 2014, e na Rússia, em 2018. Ney e seus companheiros estreiam no Mundial no dia 24 deste mês, contra a Sérvia, às 16h (de Brasília).