A trajetória de Pia Sundhage na Seleção Brasileira Feminina teve um ponto final nesta quarta-feira (30). A treinadora não resistiu à eliminação precoce da equipe canarinha na Copa do Mundo Feminina.
Nos próximos dias, a CBF deve divulgar quem comandará a Seleção Feminina nos Jogos Olímpicos de Paris e na próxima Copa do Mundo Feminina.
A sueca estava à frente da Seleção Feminina desde junho de 2019. Neste período, o Brasil disputou a Olimpíada de 2020, onde caiu nos pênaltis para o Canadá nas quartas de final.
Com Pia Sundhage, as brasileiras tiveram 36 vitórias, 12 empates e 10 derrotas em 58 jogos. Além disso, conquistaram a Copa América de 2022. Porém, a frustração nos Jogos Olímpicos de Tóquio trouxe frustração.
Posteriormente, a fraca campanha na Copa do Mundo de 2023, na qual o Brasil amargou a décima-oitava colocação culminou na pior campanha da história brasileira em Mundiais Femininos.
O presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, se manifestou sobre a saída de Pia Sundhage.
- Encerramos a partir de hoje o trabalho de Pia com a CBF. Quero agradecer a ela e a todos aqueles que conviveram e fizeram parte da comissão técnica da Seleção Brasileira Feminina de Futebol, que participou da Copa do Mundo Feminina de 2023 - e destacou:
- Pia trouxe também, nesse período de 2019 até aqui, um trabalho que, para a CBF e para o futebol brasileiro como um todo, foi muito importante. Desejamos a ela, em seus novos desafios, todo o sucesso - afirmou, em nota divulgada pela entidade.