Pressão? Jogo da vida? Gabigol, Jesus e Luan se divertem em entrevista

Parceiros de Neymar no ataque da Seleção mostram descontração em véspera de jogo decisivo contra Honduras. Trio mostra confiança e projeta duelo no Maracanã

imagem camera(Foto: Lucas Figueiredo/MowaPress)
Avatar
Lance!
Teresópolis (RJ)
Dia 16/08/2016
16:51
Atualizado em 16/08/2016
18:47
Compartilhar

Não parecia véspera de jogo decisivo pela Seleção, nem que média de idade dos entrevistados era de 20 anos. Gabigol (19), Gabriel Jesus (19) e Luan (23) agiram com a leveza de garotos, mas com discurso de gente grande em coletiva nesta terça-feira, véspera da semifinal da Olimpíada contra Honduras.

O trio chegou e deixou a sala de imprensa na Granja Comary, em Teresópolis, fazendo brincadeiras. Quando o microfone de Gabriel Jesus falhou, então, foi a deixa que faltava para os atacantes caírem na risada.

Logo na sequência, o aparelho funcionou e aí a joia do Palmeiras comentou a formação ofensiva da Seleção e projetou o duelo no Maracanã, às 13h desta quarta.

- É o jeito brasileiro de jogar, nossa equipe vem mostrando não só nos dois últimos jogos, mas nos quatro, que trabalhamos a bola e temos paciência para fazer gols e criar chances. Trabalhamos muito, assistimos a vídeos deles (Honduras). Vamos com tudo amanhã (quarta-feira), com objetivo de ganhar o jogo. Será duro, não vai ser fácil, vamos com o objetivo de passar à final - comentou.

Gabigol era o que falava melhor e demonstrava mais personalidade. O Menino da Vila, entretanto, minimizou o seu poder de decisão:

- Fiquei muito contente pelos primeiros jogos, é claro que queria mais os resultados do que jogar bem. As coisas acontecem comigo de uma forma maravilhosa, tenho que glorificar a Deus, aos treinamentos e aos meus companheiros, sem eles não teria feito os gols. Não quero chamar a responsabilidade para mim, é uma coisa natural, temos vários jogadores que podem decidir, é isso que torna essa Seleção forte - opinou.

Luan, o mais tímido do trio, também demonstrou humildade e negou que sua entrada na equipe titular tenha sido decisiva para o crescimento da Seleção na Rio-2016.

- Desde o primeiro jogo o que faltava era o primeiro gol. Era mais a ansiedade... Não foi minha entrada que foi determinante para os gols. Procurei ajudar, sabia da importância de marcar o gol para tirar o peso. Como temos um ataque dessa qualidade, se esperava muito. Os gols foram importantes para dar confiança - analisou.

Acompanhados de Neymar, o trio tentará levar o Brasil a mais uma final olímpica nesta quarta. A torcida é para que nesta quarta, eles sorriam tão alegremente quanto nesta terça.

Siga o Lance! no Google News