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Questionado por Pedro e Raphael Veiga, Tite diz que não ‘fecha possibilidades reais’ na Seleção

Treinador da Seleção Brasileira deixa vaga em aberto para jogadores de Flamengo e Palmeiras, e comenta sobre voltas de Neymar, Arthur, Richarlison e chance a Martinelli

Tite - Seleção Brasileira
imagem cameraTite chamou 25 jogadores para os duelos da Seleção Brasileira nas Eliminatórias (Foto: Lucas Figueiredo / CBF)
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Lance!
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 11/03/2022
11:33
Atualizado em 11/03/2022
12:50

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Depois de anunciar a lista de convocados para os dois próximos jogos da Seleção Brasileira nesta sexta-feira, o técnico Tite explicou a ausência de dois nomes que estavam cotados para vestir a Amarelinha: Pedro, do Flamengo, e Raphael Veiga, do Palmeiras. Segundo o treinador, as portas não estão fechadas para ambos, apesar da não convocação.


- Um dos aprendizados que o tempo tem me dado como técnico é de não fechar possibilidades reais porque elas acontecem. Têm atletas de alto nível que vão se afirmando, se consolidando e evoluindo ao longo do tempo. Nós, que somos os responsáveis por este comando, temos que deixar em aberto, se não fica um pré-conceito, e eu luto contra o pré-conceito, contra a ignorância. Então é procurar evoluir de algum aspecto e estudar - disse o treinador.

+ Tabela das Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2022

Se Pedro e Veiga ficaram de fora, Tite promoveu o retorno de Neymar à Seleção Brasileira. O camisa 10 não foi convocado na última Data-Fifa, por conta de uma contusão no tornozelo esquerdo, e o treinador afirmou que ele está ganhando ritmo de jogo a cada partida.

- Eu reitero o que coloquei como análise pessoal: ele (Neymar) fez um jogo bom no primeiro tempo contra o Real Madrid, mas como toda equipe caiu na sequência. Tem uma qualidade extraordinária, mas vem de um processo natural de quem se lesiona. Ele tem todo um processo de busca dessa melhor performance, que o tempo e os treinamentos vão dar. Vamos fazer todo o trabalho possível para ter ele com saúde. Esse processo de ter o atleta com saúde e a evolução física e técnica é apostado por nós também - afirmou o comandante.

- A lesão do Neymar foi no dia 28 de novembro de 2021 e ele ficou aproximadamente 78 dias sem jogar. O treinamento esportivo não é pílula, não é anti-inflamatório e pronto, que a dor passa. Você demora a adquirir novamente os efeitos fisiológicos do treino. Ele fez cinco partidas até agora, mas só duas completas. Ele vai evoluir - completou Fábio Mahseredjian, preparador físico da Seleção Brasileira.

A comissão de Tite também comentou sobre o retorno de Arthur, da Juventus, e a chance de Gabriel Martinelli, que terá a primeira oportunidade com a Seleção principal. No ano passado, o jogador do Arsenal foi campeão olímpico no Japão.

- O Arthur teve uma lesão na perna esquerda no dia 6 de fevereiro de 2021, que causou um edema ósseo. Optou-se, à época, por um tratamento conservador. Não resolveu. Quando a temporada se encerrou, optou-se pela cirurgia. Ele ficou três meses sem jogar, voltou a jogar pela Juventus e foi crescendo sua minutagem. O número de minutos jogados foram aumentando, ele iniciando e terminando o jogo, além de apresentar boa performance - frisou Mahseredjian.

- Diferente de outros jogadores do meio-campo, o Arthur tem uma movimentação de controle de jogo, de rodar por trás com a bola e de conduzir o jogo com qualidade, desenvolvendo algumas situações. A continuidade dele na Juventus está crescendo, então achamos que é o momento de trazê-lo de volta. Aproveitando para falar do Martinelli, ele é um jogador que vem atuando como externo-esquerdo, tem muito a busca do gol, tem participado com gols e assistências, e vem crescendo no Arsenal. Visitamos ele lá (em Londres), conversamos com o Arteta (treinador do Arsenal), acompanhamos... É um atleta que merece que a gente traga e dê uma oportunidade - disse Cléber Xavier, auxiliar de Tite.

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A Seleção Brasileira enfrenta o Chile, no dia 24 de março, no Maracanã, no Rio de Janeiro, às 20h30 (de Brasília), e depois encerra esta janela de jogos da Data-Fifa contra a Bolívia, no dia 29, no Estádio Hernando Siles, na altitude de La Paz, no mesmo horário.

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Grupo aberto: "Eu nem imagino e nem quero (pensar nos jogadores do Mundial). Eu fico esperando, tento ter um discernimento, um acompanhamento dos jogadores. Quero que eles estejam na plenitude da sua forma física, nas suas melhores condições. Aí sim, com desempenho alto, vou decidir aquilo que seja o melhor para a Seleção, dentro da ideia que pensamos."

Seis anos de Seleção Brasileira: "Há um peso histórico de ser técnico da Seleção Brasileira. Por tudo, por títulos, ídolos... então esse peso eu tenho mais. Mas tenho muito mais orgulho, alegria e satisfação de poder estar exercendo, da melhor maneira possível, sabendo que o fato de estar um tempo maior, os jogadores já têm uma confiança maior. Talvez esse aspecto possa ser, ou é, um benefício."

Busca por um camisa 9: "Entendo a pergunta e faço uma abrangente maior sobre uma estrutura que se mexe. Se você tem um camisa 9 que vem articular, você tem que ter jogadores que tenham profundidade e agressividade. A gente está mudando situações, atletas, tendo alternativas neste aspecto. Depois, quando chegar no momento final, da definição dos atletas para a Copa do Mundo, teremos a real dimensão das combinações. Coutinho e Firmino tivemos na Copa América, Neymar e Gabriel Jesus, Richarlison na direita, Vini na esquerda, Raphinha agudo na direita... e aí vamos compondo essa estrutura ofensiva que te permite."

Richarlison: "Ele vem de uma sequência de jogos importantes, vem crescendo seu nível, já tem um histórico de Seleção, da Olímpica da mesma forma. Já estava em condição na outra convocação, mas optamos por não convocá-lo porque tinha essa retomada do processo físico e técnico (pós-lesão)."

Ausências de Gabigol e Everton Ribeiro: "Eu prefiro não comentar, e comentar a respeito dos que chamamos. Estamos com bastante jogadores convocados. Ter aí a possibilidade de enaltecer as opções que temos, que vocês sabem, são bastante amplas para estar na Seleção."

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