Relembre jogadores que deram a volta por cima na Seleção Brasileira

Após polêmicas com Dunga, o técnico Tite voltou a convocar o zagueiro Thiago Silva, do Paris Saint-Germain

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Após o erro que culminou na eliminação da Seleção Brasileira da Copa América de 2015, no Chile, o zagueiro Thiago Silva foi deixado de lado nas convocações de Dunga. Um dos melhores na posição atualmente, ele voltou a ser lembrado na chegada de Tite e, depois de se recuperar de uma lesão na primeira lista do treinador, voltou a ser chamado.

O jogador do Paris Saint-Germain pode até ter ficado marcado negativamente pelo lance do pênalti contra o Paraguai, nas quartas de final, mas sua volta era uma das mais aguardadas no grupo atual do Brasil. Thiago entra para uma lista de jogadores que conseguiram se superar com a amarelinha. 

Renato Augusto participou da Rio-2016 (Foto: Pedro Martins / MoWA Press)

Renato Augusto sofreu graves lesões no período em que defendeu o Bayer Leverkusen e até no Corinthians. Hoje na China, ele passou por períodos de grande desconfiança quando ainda estava no Brasil e, mais ainda, atuando do outro lado do mundo.

O volante foi convocado de última hora para os Jogos Olímpicos, no lugar do cortado Douglas Costa. Na estreia, ele ganhou seu lugar no time e teve dificuldades. No segundo acabou vaiado, perdeu um gol sem goleiro e precisou se explicar. Porém, a fase boa chegou. Se superando, Renato se tornou um dos maiores destaques da equipe de Rogério Micale na competição.

Adriano voltou a ser convocado em 2009 (Foto: Nelson Almeida/Lancepress!)

Adriano Imperador vivia grande fase da carreira e foi titular da Seleção Brasileira em 2006, quando o Brasil acabou decepcionando. No entanto, Adriano viu sua carreira decair após se envolver em escândalos com álcool e algumas polêmicas.

Em 2009, ele deu a volta por cima, se destacou pelo Flamengo, clube onde acabou se sagrando campeão brasileiro, e voltou a ser convocado. Ele participou de jogos amistosos e das eliminatórias, mas acabou ficando de fora da Copa do Mundo de 2010.

Após longo período lesionado, Ronaldo deu a volta por cima e foi artilheiro no Japão, em 2002 (Foto: AFP)

Em 2000, Ronaldo Fenômeno vivia um de seus melhores momentos na carreira, mas acabou sofrendo um grande susto em 12 de abril daquele ano. Após cinco meses parado por conta de um lesão parcial no tendão patelar do joelho direito, o atacante voltou aos gramados para provar sua recuperação. Então jogador da Inter de Milão, ele, ao tentar "pedalar" sobre a bola, viu o pé prender no chão e o mesmo joelho se romper completamente.

Ronaldo só voltou após 16 meses de muito tratamento e foi fundamental para o pentacampeonato da Seleção. Ele foi um dos artilheiros na Copa do Mundo de 2002, além de receber a Bola de Ouro da Fifa naquele ano. Pelo Real Madrid, o atleta ganhou o Mundial de Clubes e foi eleito o melhor jogador da final.

Dunga foi o capitão da Seleção na conquista do tetra (Foto: AFP/TIM CLARY)

Dunga foi convocado para disputar a Copa do Mundo de 1990, quando o técnico Sebastião Lazaroni queria mudar a forma que a Seleção Brasileira jogava, trazendo um estilo menos bonito e mais brigado. O ex-treinador do Brasil foi um dos principais nomes da época e a imprensa acabou apelidando o período de "Era Dunga".

Com o fracasso no Mundial, ele foi muito questionado e ficou em baixa. Porém, em 1994, Dunga teve uma nova chance e não decepcionou. Como capitão, ele liderou a Seleção na conquista do tetracampeonato.

Nilton Santos ganhou as Copas de 58 e 62 (Foto: Divulgação)

Após ser apenas reserva na Copa do Mundo de 1950, Nilton Santos foi um dos titulares na campanha do Mundial de 1954, quando a Seleção Brasileira foi eliminada pela Hungria nas quartas de final, perdendo por 4 a 2. Isso fez com que ele fosse contestado, assim como todo grupo.

Com esse resultado, a Seleção não chegou como favorita à Copa de 1958. Porém, contrariando as expectativas, levantaram o primeiro título com a amarelinha. O ídolo do Botafogo ainda levou o Brasil ao troféu em 1962.

Didi foi bicampeão com a Seleção Brasileira (Foto: Reprodução)

Também bicampeão com a Seleção em 58 e 62, sendo eleito o melhor jogador do torneio no primeiro título, Didi sofreu com uma disputa de egos nos galácticos do Real Madrid, clube que se transferiu em 1959. O escritor Peris Ribeiro dá conta de que o boicote a ele foi liderado por Di Stefano, pelo fato do brasileiro ser o único jogador negro do grupo.

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