Os protestos na Copa do Mundo ganharam um importante apoio nesta segunda-feira. Engajado com causas sociais, o atacante Richarlison, da Seleção Brasileira, afirmou que não se opõe a qualquer tipo de manifestação no torneio da Fifa.
Em entrevista coletiva após o treino do Brasil no Estádio Grand Hamad, o camisa 9 endossou o coro com pautas como o racismo e a homofobia e disse que "o mundo hoje é perigoso".
- Independentemente de qualquer coisa, temos que respeitar. Não sei o que vão fazer aqui, se vão entrar com faixa, mas eu apoio qualquer ato. Vivemos num mundo perigoso, onde não podemos ter opiniões. Seja contra o racismo ou a favor do movimento LGBTQIAP+. Eu apoio qualquer movimento - declarou o Pombo.
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Nos últimos dias, diversas seleções manifestaram o interesse em entrar em campo com a faixa de capitão da "One Love" em apoio ao movimento LGBTQIAP+. A Fifa, porém, ameaçou punir individualmente os capitães e também as seleções, o que fez com que alguns países recuassem na ideia.
Na Inglaterra, por exemplo, o centroavante Harry Kane entraria com tal faixa no braço, mas foi demovido da ideia. O mesmo aconteceu na Holanda. A Alemanha, que joga na quarta-feira, o goleiro Neuer também entraria com a faixa do "One Love", mas também deve recuar.
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Ao contrário dos países citados, a França decidiu que não iria se posicionar. O goleiro e capitão Hugo Lloris afirmou que "respeitaria o Qatar, assim como gostaria que respeitassem a França".