Richarlison recebe oficial na Granja Comary; ex-agentes cobram R$ 19,7 milhões do atacante
Segundo 'GE', jogador de 24 anos é cobrado por empresários que exigem pagamento de comissões. Richarlison diz que foi incluído indevidamente no processo
A preparação de Richarlison na Seleção Brasileira foi interrompida por questões de bastidores. De acordo com o "GE", o atacante recebeu na última sexta-feira a intimação de um oficial de Justiça na Granja Comary, em Teresópolis.
O jogador de 24 anos é cobrado em uma ação movida pelos empresários Ricardo Mendes e Luciano Martins, com quem havia firmado contrato de procuração em 2015 com duração de cindo anos. Os dois exigem receber R$ 19,7 milhões tanto de Richarlison quanto dos atuais agentes dele, Renato Velasco e Lucca Bertolucci (filho de Giuliano Bertolucci), referentes a comissões por transferências e uma fatia dos salários do atleta
Richarlison confirmou, por meio de sua assessoria de imprensa, que recebeu a intimação. Porém, destacou que foi incluído indevidamente no processo.
– O jogador esclarece que todas as comissões devidas ao longo de sua carreira foram integralmente pagas, quer pelo próprio atleta, quer pelos clubes por onde passou. Desta forma, a demanda em nada se relaciona ao atleta, mas sim a uma discussão travada por terceiros. Os seus advogados estão tratando de excluí-lo da responsabilidade a ele inapropriadamente atribuída – diz a nota oficial do atacante.
Ricardo Mendes e Luciano Mendes selaram parceria com Lucca Bertolucci. A procuração do atleta já era dividida com Renato Velasco.
Mendes e Martins dizem que não receberam valores nas transferências de Richarlison para Fluminense, Watford e Everton e calcula que ficaria R$ 13,4 em comissões nestas operações. Além disto, contabilizam direito a 5% dos salários de Richarlison nos últimos cinco anos, o que somaria R$ 6,3 milhões.
– Infelizmente, tivemos que tomar a decisão de buscar a Justiça para resolver essa situação. Procuramos o Richarlison e o Bertolucci algumas vezes mas não conseguimos conversar e nem receber o que nos é de direito. Temos todos os documentos assinados por eles. Só queremos receber o que é nosso, o que é justo – afirmou o empresário Ricardo Mendes.