Seleção Brasileira: Bruno Guimarães analisa jogo contra a Colômbia e prevê embate contra a Argentina
Volante destrincha próximas rodadas de Eliminatórias e fala sobre a convivência com os novos convocados
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A Seleção Brasileira se prepara para duas novas rodadas de Eliminatórias da Copa do Mundo, e irá enfrentar a Colômbia e a Argentina, respectivamente. Nesta terça (14), Bruno Guimarães concedeu entrevista coletiva e falou sobre a expectativa dos próximos confrontos.
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- É um adversário difícil, cada vez mais colocando jogadores na Europa. Sabemos que o clima lá é quente, a torcida participa bastante, um jogo complicado. Tem sido complicado, mas acredito que temos condições de ir lá e ganhar. Sabemos que Barranquilla é quente, bastante. É um jogo físico, muitos jogadores de nome na seleção. É difícil, mas temos condições de ganhar -, disse, sobre a Colômbia.
O volante também analisou o jogo mais esperado desta Data-Fifa: Brasil x Argentina. Ele definiu o embate como "jogo a parte", do qual todo atleta quer participar.
Argentina
A gente sabe que Brasil x Argentino é um jogo a parte. É óbvio que a gente fica com isso na cabeça, mas estamos tentando foco total na Colômbia. Lá é muito difícil, muito físico, vamos dar a devida atenção à Colômbia. E depois, vamos dar a devida atenção à Argentina. Ela vem com novos jogadores, numa crescente, é um jogo que tudo pode acontecer. Não importa se fosse aqui, na Argentina... é diferente, todo jogador gosta de jogar.
VEJA OUTRAS RESPOSTAS:
Meio-campo
- Neymar e Casemiro são jogadores consagrados. Quem vai entrar vai poder mostrar seu valor. Conversamos já. Vai ter uma atenção especial ali. Vamos treinar hoje e amanhã para desempenhar bem contra a Colômbia.
Liderança
- Casemiro é um líder por toda carreira e postura. Nas seleções de base, eu fui o capitão. Gosto disso. Isso vai surgindo com o tempo. Hoje, me sinto mais à vontade aqui do que um ano atrás. Quero poder jogar cada vez mais. Estou vivendo um momento bom pessoal e profissional. Espero mostrar isso nos próximos jogos.
- Tem o Vini Jr, o Rodrygo, o Gabriel Jesus de duas Copas do Mundo. A gente ali no meio, eu em participações de Copa vou tentar falar mais... Mas, acima de tudo, tem o Diniz. Está de bem com a vida depois da Libertadores.
Tratamento do Diniz após os resultados contra Venezuela e Uruguai
A gente conversou bastante depois do jogo contra o Uruguai, sabemos que podemos melhorar muito. Acredito que com a conversa que a gente teve, vamos melhorar. É a terceira convocação de alguns jogadores, entendemos mais o jeito de pensar, estilo de jogar, de variar do Diniz. Esperamos que possamos nos destacar, nos sair bem e garantir duas vitórias.
Camisa 5 da Seleção
- O Diniz tem uma maneira dele de jogar. Pontas têm liberdade de jogar por dentro. O 5 só é 5 na camisa. Vai fazer muitas vezes função de 10. para ter posse de bola, tem que movimentar. O Diniz está passando isso. É novo. Os jogadores estão fazendo isso pela primeira vez. Mas acredito que as ideias do Diniz já estão melhor posicionadas por nós.
Granja Comary
- Estava com saudade. Aqui é a nossa casa. Estar em hotel é diferente. Aqui a gente está sempre junto. A parte de fora de campo ajuda o dentro de campo. Aqui tem tudo do bom e do melhor. Última vez aqui foi contra o Chile nas outras eliminatórias e deu sorte. Espero que dê sorte de novo.
Jogar no Rio de Janeiro
- Maravilhoso. Estar com as pessoas que eu gosto. Vai todo mundo ao Maracanã. Tive um tempo com eles antes da concentração. Maracanã tenho boas recordações. É onde me sinto bem. Onde quero viver quando acabar minha carreira. Estou feliz de poder estar aqui.
A importância da troca de experiência com os primeiros convocados
Com o Douglas Luiz eu tenho excelente relação, fomos campeões olímpicos juntos, nos conhecemos bastante. André tem vindo bastante, Joelinton é dia a dia. Acredito que é importante vir, entender a maneira que o Diniz pensa, conversa bastante individualmente, principalmente com os jogadores de primeira vez. Ele tenta ajudar bastante para que todo mundo esteja pronto para quando precisar jogar. Diniz me subiu para o profissional com 16 anos, e depois de quase 10 anos estou reencontrando. Torço pelo bem dele acima de tudo. É algo que eu tenho comigo de querer ajudar ele, a Seleção e me ajudar, sem dúvidas.
Joelinton
- Estar com alguém que você está no dia a dia facilita. Vejo mais ele que minha mãe e meu pai (risos). Um irmãozão. Mas isso (jogarem juntos) fica a cargo do Diniz. Mas é muito legal estar com ele aqui.
Sem Neymar, quem assume protagonismo
- Eu acho que a gente tem muitos jogadores aqui que são protagonistas no seu clube. Tem o Vini e o Rodrygo no Real, outros que podem chamar a responsabilidade. Mas acredito que a força do grupo tem que aparecer, para que o individual possa se destacar. Temos que ajudar eles de frente, fazer a bola chegar lá. A gente (de trás) tem que encontrar eles em boas situações para criamos jogadas e fazermos gols.
Endrick
- É um talento enorme que estamos vendo nascer, grande jogador. Está um pouco tímido mas é normal quando você vem a primeira vez, até se ambientar. Mas, ele está bem, conhece alguns jogadores, a gente tenta chamar ele para trocar uma ideia. Ele vai se sentir bem aqui, está sendo abraçado por todos.
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