A Seleção Brasileira desembarcou em Portugal, na noite deste domingo (18), onde terá amistoso contra Senegal, nesta terça-feira (20), no Estádio José Alvalade. Após a vitória por 4 a 1 sobre Guiné, no sábado (17), em Barcelona-ESP, o elenco descansou durante o dia livre e pegou o voo para a capital portuguesa. Quem falou com a imprensa foi Rodrygo, que repercutiu o caso de racismo que ocorreu antes do jogo na Espanha.
+ Veja tabela e classificação do Brasileirão-2023 clicando aqui
Minutos antes de a partida começar, um assessor de Vini Jr fez uma grave denuncia de racismo. Felipe Silveira, de 27 anos, afirmou que um dos seguranças do Estádio Cornellà-El Prat lhe apontou uma banana e afirmou que aquela era uma "arma que seria usada contra ele". A assessoria de Vini fez a denúncia no local e a Globo acabou flagrando a situação. Neste domingo (18), ele formalizou a ocorrência na delegacia.
- Mais uma situação vergonhosa, deu muita raiva para a gente. Eu também não sabia, vi depois do jogo, quando a gente já estava para vir embora. Eu vi o Vini conversando com o assessor dele, ele contou o que tinha acontecido. Não só ele, mas todo mundo ficou muito triste por voltar a acontecer coisas como essa, mas como eu sempre falo, o Vini tem uma cabeça boa e mesmo passando por isso ele está sempre bem instruído. Vamos ter que seguir nessa luta, porque parece que não tem o que fazer - declarou Rodrygo.
A delegação chegou ao Sheraton Lisboa Hotel às 17h45 (horário de Brasília) e os jogadores seguiram direto para o jantar. Nesta segunda (19), a Seleção treina das 13h30 às 14h30 (de Brasília) no Estádio José Alvalade, onde enfrentará Senegal. Rodrygo comentou a importância do descanso nessa preparação.
- Descansamos, acabamos de chegar de viagem, o voo é rápido, o ônibus para vir até aqui também. Estamos descansados, vamos descansar mais um pouco agora no hotel, amanhã a gente tem mais um dia para recuperar e já estamos com as melhores expectativas para o jogo.
+ Enquanto aguarda Ancelotti, Seleção Brasileira pode ficar sem técnico por mais oito jogos
Por fim, o atacante do Real Madrid comentou a escolha pela numeração na Seleção Brasileira, em que ele é o número 11. Segundo Rodrygo, há um apreço de sua parte pela camisa 10, mas como esse número já tem dono na Amarelinha, ele nem cogita pedir para usá-lo.
- Me perguntaram qual número eu gostaria e eu falei que eu gosto do número 10, não que eu estivesse esperando a 10, porque a 10 é do Neymar, então jamais vou ficar esperando. O número para mim não vai importar, só de eu estar entre os titulares, poder fazer gol, poder ajudar a equipe, é o mais importante. Claro, a 10 estava em ótimas mãos, que era o Vini, que é um irmão para mim e eu fico muito feliz por ele.