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Seleção Brasileira, Julia Soares e pão com bolinho, as atrações no Couto Pereira

Torcedor, porém, saiu frustrado com o futebol do Brasil em vitória magra

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Torcedor lotou o Couto Pereira, mas chegou a vaiar a seleção de Dorival Júnior (Foto: Mauro Pimentel/AFP)

Escrito por

Guilherme Moreira, especial para o Lance! em Curitiba

A vitória por 1x0 da Seleção Brasileira contra o Equador ficou marcada pela estreia do técnico Dorival Júnior nas Eliminatórias em campo, mas também pela volta do Brasil para Curitiba após 21 anos. A equipe equatoriana perdeu todas as partidas para o time canarinho nessa competição.

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O jogo da sétima rodada foi disputado no Couto Pereira, estádio que havia recebido um jogo da Seleção Brasileira pela última vez em 2001. A capital paranaense, por sua vez, não via um jogo do Brasil desde 2003, no extinto Pinheirão.

A torcida paranaense lotou o estádio do Coritiba, com 36.914 pessoas, degustou bastante o “pão com bolinho”, tradicional na cidade, e ficou em pé durante toda a partida. Os preferidos da arquibancada foram os atacantes titulares Vini Jr e Rodrygo, do Real Madrid, e o reserva Estêvão, do Palmeiras. A vitória magra até ensaiou algumas vaias no estádio, mas logo os aplausos prevaleceram.

Vini Jr e Rodrygo preferidos, mas Estêvão conquista a torcida; Julia Soares dá volta olímpica

A torcida no Couto Pereira foi típica de jogos da Seleção Brasileira: mais fria, com poucos cânticos que empolgassem e se manifestava em momentos pontuais. O atacante Vini Jr, assim como aconteceu na semana de preparação no CT do Caju e no hotel, era o mais paparicado pelos presentes.

Rodrygo, que fez o gol da vitória, também está conquistando a torcida brasileira. Ele também recebia atenção na concentração e aumentou com o gol marcado.

Em certa parte do primeiro tempo, com a partida sem jogadas de perigo, uma parte da torcida puxou gritos e xingamentos a políticos, mas logo foi abafada.

No intervalo, a atração foi a ginasta curitibana Julia Soares. Medalhista de bronze nos Jogos Olímpicos de Paris, ela deu volta olímpica, fez saltos no gramado e ganhou aplausos da torcida. Antes do jogo, ela recepcionou o ônibus da Seleção.

Na segunda etapa, a partir dos 10 minutos, os torcedores pediram a entrada do atacante Estêvão. Novato na Seleção Brasileira, ele foi ovacionado pela torcida quando Dorival o chamou para entrar ao lado de Gerson. A dupla entrou nas vagas de Luiz Henrique e Bruno Guimarães, em um misto de vaia e aplausos, com 16 minutos.

Rodrygo comemora seu gol em Brasil x Equador
Autor do gol da vitória, Rodrygo esteve entre os preferidos da torcida (Foto: Jhony Pinho/AGIF)

Setores do Couto Pereira lotados, torcida de pé e filas nas escadas

O Couto Pereira encheu para a partida e era raro ver cadeiras ou espaços vazios nos setores do estádio. A lotação era tanta que os torcedores se acumularam nos corredores dos anéis das arquibancadas e, principalmente, nas escadarias de acesso.

Com esse cenário, o privilégio de assistir ao jogo sentado só pôde ser visto no banco de reservas, tribuna de imprensa e camarotes — e nem todos. O restante ficou em pé pelos 90 minutos e era possível escutar gritos de “senta, senta” de uma minoria no setor que o ingresso mais barato custava R$ 600.

Match day organizado, mas com imprevistos

A organização do evento soube distribuir bem o staff e ficava fácil de ter informações para os torcedores desacostumados a jogos da Seleção Brasileira. Fora do estádio, as filas de acesso começaram ainda quatro horas antes de a bola rolar e se aglomeraram até perto das 19h, o que causou um pouco de irritação. Aos poucos, com a liberação do público, a multidão se acalmou e espalhou por dentro e fora do Couto Pereira.

As lanchonetes também se prepararam para receber os torcedores e espalharam pessoas para antecipar o pagamento, evitando filas. O lanche “pão com bolinho”, tradicional na capital paranaense, chegou a se esgotar uma hora antes do início da partida. O pessoal teve que correr para disponibilizar mais pelo restante do tempo.

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