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Índia

Seleção Feminina goleia Índia no jogo de despedida de Formiga com a camisa 8 canarinha

Meia entra na reta final da partida na Arena da Amazônia, válida pelo Torneio Internacional de Futebol, e é homenageada após o apito final

Brasil x India
Na despedida de Formiga, o Brasil goleou a Índia em jogo válido por torneio amistoso (Thais Magalhães/CBF)

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Foi uma festa à altura de Formiga. Nesta quinta-feira, a Seleção Brasileira Feminina goleou por 6 a 1 a Índia, no Torneio Internacional de Futebol Feminino. No último ato de seus 26 anos de trajetória com a camisa da Seleção Brasileira Feminina, a camisa 8 primeiramente acompanhou do banco o desempenho da nova geração canarinha. E, nos minutos finais, entrou em campo para vivenciar seus últimos minutos com a amarelinha, na Arena da Amazônia. Debinha, Giovana, Kerolin, Ary Borges (2) e Geyse fizeram os gols das Guerreiras. Manisha fez o gol indiano.

COMEÇO ELETRIZANTE

Sob o olhar de Formiga (que iniciou o jogo no banco de reservas), bastaram 52 segundos para a Seleção abrir o placar. Após lançamento de Duda, Debinha partiu rumo à área e concluiu. No rebote de Chauan, a camisa 9 comprovou seu oportunismo ao tocar para o gol vazio e abrir o marcador. A vantagem levou as comandas de Pia Sundhage a se lançarem à frente. Debinha cruzou e Giovana tentou a cabeçada, mas a bola passou rente à trave.

DUCHA DE ÁGUA FRIA

Os ânimos brasileiros esfriaram pouco depois devido a um cochilo. Manisha avançou como quis em meio à zaga canarinha e finalizou sem chances para Letícia.

GUERREIRAS VÃO COM TUDO

Aos poucos, o Brasil retomou seu ímpeto ofensivo, apostando em investidas com Duda e Ary Borges. Porém, a equipe de Pia Sundhage se atrapalhava para concluir as jogadas.

Em bom cruzamento, Duda desviou e a bola carimbou o travessão de Chauan. Em seguida, Debinha aproveitou vacilo adversário e bateu rasteiro, mas a bola passou rente à trave. Daiane ainda viu sua cabeçada parar em boa defesa de Chauan.

GIOVANA DEIXA O SEU

De tanto pressionarem, as Guerreiras voltaram a ficar na frente. Ary Borges arrancou e fez o cruzamento rasteiro. Em meio ao bate e rebate, Giovana aproveitou e mandou para a rede. A Seleção quase ampliou quando Kerolin tentou conclusão de bico. Mas a zaga brasileira seguiu dando sustos. Sanju Yadav aproveitou sobra de um escanteio e encheu o pé. A bola passou rente à trave de Letícia.


GOLEADA ENCAMINHADA

A técnica Pia Sundhade começou a "rodar" a equipe já na volta do intervalo, ao promover as entradas de Bruninha, Geyse e Lauren. E em oito minutos a Seleção precisou de oito minutos para encaminhar a goleada.

Aos seis, Debinha recuperou uma bola na intermediária e esticou até Ary Borges. A meia se desvencilhou da adversária e conseguiu superar Chauan. A torcida ainda recuperava o fôlego quando ampliou o marcador. Bruninha fez o lançamento para Geyse. A camisa 23 serviu e Kerolin encheu o pé para o fundo da rede.

"FORMIGA, CADÊ VOCÊ?"

O Brasil quase tornou o placar ainda mais dilatado ao buscar lançamentos para Debinha e Kerolin. Contudo, Pia Sundhage fez novas alterações (lançando Júlia Bianchi e Ana Vitória) e as Guerreiras deixaram o jogo em "banho-maria". Diante deste panorama, a torcida presente na Arena da Amazônia fez um apelo: "Formiga, cadê você? Eu vim aqui só para te ver!".

DO GOL DE GEYSE AO ESPERADO MOMENTO

Enquanto Formiga ouvia as instruções antes de entrar em campo para vestir a camisa da Seleção Brasileira, as Guerreiras marcaram mais uma vez. Na sobra de um cruzamento, Geyse recebeu um passe e tocou na saída da goleira. A atacante correu para o abraço na veterana.

No minuto seguinte, a homenageada entrou em campo em um ritual simbólico. Ao sair de campo, Debinha entregou a Formiga a braçadeira de capitã. 

ARY MARCA, FORMIGA TAMBÉM FAZ A FESTA

Escalada mais próxima do ataque, Formiga viu sua liberdade abrir caminho para mais um gol brasileiro. A camisa 8 recebeu passe e finalizou. Chauan não segurou e Ary Borges completou para o gol. Na reta final, Júlia Bianchi e Geyse lutaram para ampliar. Formiga se esmerou, mas desperdiçou duas chances. Só que, com direito a "olé", os torcedores já se despediam da camisa 8 histórica da Seleção Feminina.

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