O corte de Fernando Prass gera não só prejuízo técnico e emocional na Seleção olímpica, como também deve afetar a preparação da equipe para a estreia na Olimpíada, quinta-feira, contra a África do Sul, em Brasília. A comissão técnica está preocupada por não ter nem sequer dois goleiros para treinamentos.
Além de Prass, a delegação brasileira já se despediu de Daniel Fuzato, jovem do Palmeiras que desde o início das atividades na Granja Comary vinha trabalhando ao lado do camisa 1 e do reserva Uilson, do Atlético-MG.
Fuzato também ficou no banco brasileiro no amistoso diante do Japão, no último sábado.
A partir desta segunda-feira, a Seleção entra no período olímpico oficial só podendo utilizar os atletas convocados, sem sparrings.
Tal imposição faz a CBF pressionar ainda mais a Fifa para que se posicione sobre o pedido para convocar um goleiro que não estava na pré-lista de 35 atletas. Se a liberação ocorrer, Diego Alves, do Valencia, deve ser chamado para vestir a camisa 1 canarinho na Olimpíada.