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Seleção Brasileira tem desafio de encontrar maior poderio ofensivo na final da Copa América

Equipe canarinha cria bastante mas, além de pecar na pontaria na primeira etapa, padece no segundo tempo do 1 a 0 sobre o Peru, na semifinal do torneio

Brasil x Peru
imagem cameraJogadores celebram gol de Paquetá: único após muitas chances criadas (MAURO PIMENTEL / AFP
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Lance!
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 06/07/2021
02:30
Atualizado em 06/07/2021
07:48

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A Seleção Brasileira chega à final da Copa América ainda com o desafio de encontrar um equilíbrio ofensivo de fato. Por mais que o desgaste físico e as condições do gramado do Nilton Santos pesem, a vitória por 1 a 0 sobre o Peru, na noite da última segunda-feira (5), evidenciou um desnível no ímpeto da equipe.

O desempenho do primeiro tempo expôs uma Seleção mais encaixada. Com Lucas Paquetá como articulador, a equipe aumentou seu poder de criação e teve distribuição de jogadas pelas pontas. O camisa 17, jogo a jogo, entra em sintonia com Neymar para se tornar uma esperança para os canarinhos irem à frente. 

Pouco a pouco, a Seleção ganhou liberdade para se impor ficou, o que ficou ainda mais nítido com os avanços de Casemiro (que exigiu Gallese duas vezes e também armou jogadas) e a maneira como Richarlison e Neymar se desvencilhavam dos marcadores.

As sucessivas chances disparadas contra Gallese culminaram, enfim, no gol de Lucas Paquetá. O Brasil não só coroou uma etapa inicial promissora como também indicou uma volta do intervalo satisfatória, a um passo a final.

Só que a rota da Seleção mudou. Mesmo que se esperasse uma natural queda de rendimento, a oscilação foi abrupta dos comandados de Tite. A avassaladora equipe deu lugar a uma postura exageradamente defensiva, que abriu espaço para a seleção peruana investir.

A busca por contra-ataques, geralmente engatados por Neymar, ficou longe do esperado. Richarlison chegou a pedir um pênalti, mas o árbitro ignorou.

Everton Ribeiro não revigorou o meio de campo e Vinicius Júnior teve pouco tempo para dizer a que veio. Ao menos, depois de tudo, a vaga ficou nas mãos brasileiras. 

- Não queremos ganhar de ninguém, queremos ser merecedores do resultado pelo nosso trabalho. É quando acaba o jogo e você diz: "poxa... o desempenho te traduziu a verdade?". Faltou efetividade? Sim. Mas se você sentir que conseguiu resultado e que isso foi o seu melhor trabalho, o que é fundamental, é o que fortalece a equipe - afirmou o treinador.

A próxima e definitiva parada é o Maracanã.

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