Tite comenta função de Neymar na Seleção e diz que conta com grupo solidário: ‘Eles se gostam’

Técnico da Seleção Brasileiro explicou a diferença do jogo de Ney no PSG e com a Amarelinha. Solidariedade entre os jogadores, para ele, é fator que ajuda o camisa 10

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Um dos pontos mais comentados antes da vitória do Brasil por 5 a 1 sobre a Coreia do Sul era o posicionamento de Neymar na partida desta quinta-feira. Não apenas pelos jogadores escolhidos no time, mas também por como ele tem jogado no PSG. Tite explicou qual é a função de seu camisa 10 e falou da importância da solidariedade do grupo também nisso. Para ele, trata-se de um elenco que se gosta.

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Em entrevista coletiva após o jogo em Seul, o treinador da Seleção Brasileira foi questionado sobre qual seria a posição e as tarefas de Neymar no time. Segundo o comandante canarinho, isso vai depender das circunstâncias da partida, mas admitiu que o papel do jogador é diferente daquele que ele é submetido no futebol francês.

- O Neymar é arco e flecha, conforme a condição do jogo se apresentar, no PSG ele até está jogando um pouquinho mais atrasado em relação a Mbappé e Messi, mais na articulação. Aqui não, aqui ele fica mais na entreamada, mais flecha, a equipe trabalha em função de dar a ele essa luz, essa criatividade desses aspectos

Para Tite, essa maneira com que Neymar se apresenta tem a influência dessa equipe que tem por característica ser solidária, de ajudar o companheiro, independentemente de suas funções. O técnico chegou a citar o exemplo do que fez Gabriel Jesus antes de marcar o quinto gol da goleada da Seleção, que foi foi um golaço.

- A gente tem uma equipe bastante solidária, quando você tem atletas que entram e mantém o nível, alguma coisa de bom essa equipe tem, quando o atleta entra com aspecto solidário, como teve o Gabriel Jesus, antes de ele marcar o gol ele baixou duas vezes, fez cobertura de bola do lado, e chegou na frente. É porque eles se gostam, e quando tem um time que se gosta, ele está muito mais perto de fazer algo mais, ele está muito mais perto de ser solidário, é conhecer o que é o futebol - declarou o comandante.

- Somando as últimas convocações, o número de convocados deve ter chegado a 30, 30 e poucos, e a gente deve ter utilizado uns 27 jogadores diferentes, então esses 30 poucos tem a mesma relação sempre, é que agora eles saem, aparecem no parque e tem a relação interna deles dentro do hotel, que a gente fica junto, conversa com um, com outro, nem todos vêm, porque são 23/24, então isso é muito importante, daí que o César (Sampaio) tirou essa conclusão e nominou que eles "se gostam", que é o que aparece para a gente - completou Cléber Xavier, auxiliar de Tite.

Também em entrevista coletiva após o jogo, o meio-campista Fred falou dessa união do grupo e do companheirismo entre eles, corroborando com o que disse a comissão técnica mais cedo.

- Muitos estão juntos há tempos na seleção, os jovens são bem-vindos aqui, agora chegou Danilo, Gabriel Magalhães, todos são bem-vindos, a gente tem essa afinidade, gosta de estar junto, é um grupo bem parceiro, quando estamos aqui é gostoso, estar com os companheiros, tem carinho e amizade, quando está aqui é maravilhoso, todos se dão bem, os mais novos se sentem à vontade, os mais velhos dão esse espaço para os que chegam, tem que manter essa amizade - garantiu o volante do Manchester United.

O Brasil volta a campo na próxima segunda-feira, às 7h20 (horário de Brasília), para enfrentar o Japão, em Tóquio. Será o segundo e último amistoso desta Data Fifa, a penúltima antes da Copa do Mundo.

Paquetá, Neymar e Raphinha celebram (Foto: Lucas Figueiredo/CBF)
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