Tite desconversa sobre Carnaval de Neymar e projeta Copa América

Treinador da Seleção Brasileira minimiza o fato do atacante ter se divertido no feriado e afirmou que pode ter uma seleção mais jovem no torneio continental

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Nesta sexta-feira, véspera do amistoso do Brasil com o Panamá, o técnico Tite concedeu entrevista coletiva e desconversou sobre o fato do atacante Neymar ter passado (e dançado) o Carnaval entre Rio de Janeiro e Salvador, enquanto se recuperava de nova lesão no quinto metatarso do pé direito. 

- O Rodrigo Lasmar (médico da Seleção) esteve há dois dias numa reunião sobre essa recuperação dele... Não cabe a mim falar sobre isso. A minha busca é que o Militão tenha condição de jogar o que ele pode. Para que o nível da Seleção se eleve. Todos esses fatores são mais importantes - afirmou Tite, que também não contará com outros jogadores por conta de lesão: Daniel Alves, Vinicius Júnior e Filipe Luís.


Estes, ao contrário de Neymar, chegaram a ser convocados, mas precisaram ser cortados, dando lugar a Fagner, David Neres e Alex Telles, respectivamente. A respeito do trio inicialmente convocado, Tite afirmou que ainda espera tê-los à disposição na Copa América do Brasil, entre junho e julho. Até lá, serão dois amistosos: neste sábado, contra o Panamá, e contra a República Tcheca, na terça-feira, na própria República Tcheca. 

- Não perderam a vaga. O tempo vai responder isso. Não tenho problema em voltar atrás (se precisar não chamar mais alguém)....  Podemos ter uma seleção mais jovem na Copa América. Essa é uma possibilidade real. Por isso, quando falamos em curto e médio prazo. Por isso, aproveitamos essa convocação para dar oportunidade e chegar na Copa América com essa mescla. Agora, vai depender da participação com a camisa da seleção brasileira. A camisa amarela tem um peso. Tenham vocês confiança até para errar. O técnico vai entender que é um processo. Vão ser utilizado na função que fazem nos clubes. Não vai ser uma função diferente. O que vai ser no final? O campo vai mostrar.- comentou. 

Por fim, ele falou sobre a escolha de dar a faixa de capitão para o volante Casemiro: 

- O Casemiro tem um perfil muito reto, muito claro. Então, esse perfil nos ajuda. Ainda tem a conexão no ambiente. Mais o tempo de Porto e Real Madrid, o lastro de sua carreira. O canal de comunicação que estabelece com os auxiliares. Esses atletas conseguem, às vezes de maneira discreta, isso - concluiu o técnico. 

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