Desde que o técnico Tite iniciou seus trabalhos na Seleção Brasileira, a equipe canarinho venceu todos os seus quatro jogos nas Eliminatórias. Contra Equador, Colômbia, Bolívia e Venezuela, foram nada menos que 12 gols marcados, apenas um sofrido e uma escalada para a liderança da tabela. Apesar dos indícios, os resultados ainda não permitem dizer que o treinador faz um bom trabalho. Pelo menos foi isso que o próprio Tite fez questão de frisar em sua coletiva de imprensa antes da partida contra a Argentina.
- Foram só quatro jogos, isso é muito pouco para fazer uma analise consistente para quem busca uma classificação. É um bom começo, mas é pouco para fazer analise do trabalho. Em relação ao jogo, será um grande desafio de repetir um padrão de atuação que tivemos nos jogos anteriores, principalmente por ser uma partida diferente, um clássico contra a Argentina – falou o treinador, que prefere dar sequência ao bom futebol dos últimos jogos:
- Para a classificação, valem os três pontos. Mas a dimensão que o clássico traz, a história que carrega tem um componente diferente. Não sei se cabe dizer que será um campeonato à parte, mas são dois campeões do mundo, com atletas entre os top 3 do mundo. Isso já traz algo diferente. O resultado só traz confiança se jogar bem, mas o desafio é repedir a atuação contra um time com grande qualidade – acrescentou.
Assim como Tite, Edgardo Bauza também fará seu primeiro clássico desde que assumiu a seleção albiceleste. Porém, Paton não alcançou os mesmos resultados e até agora somou apenas cinco pontos nos primeiros 12 disputados. Dentro de campo, porém, nada disso terá muito valor.
- Campeão a gente respeita. O Bauza tem todo meu respeito. Não falo isso para fazer média. O grande trabalho que ele fez e o credenciou para estar na Argentina – falou.
Por fim, Tite comentou sobre um dos assuntos mais falados neste retorno do Brasil a Belo Horizonte: a volta da Seleção ao palco do 7 a 1. Para o treinador, não é possível fugir da realidade, mas é há uma pressão muito maior em representar o país.
- Esse assunto faz parte do jogo porque é uma realidade. Tanto que toda hora vem essa pergunta. Faz parte da história. Mas tem uma pressão que é muito maior para mim e para os atletas: representar uma seleção pentacampeã do mundo. Estou no cargo onde Parreira, Zagallo, Felipão e Feola foram campeões. Essa grandeza é muito maior – concluiu.