‘Última dança’ de Marta e afirmação de novatas: o que está em jogo para o Brasil na Copa do Mundo feminina

Camisa 10 da Seleção deve disputar o último Mundial de sua carreira

imagem cameraMarta durante a disputa da última Copa do Mundo feminina, em 2019 (Foto: Reprodução)
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Lance!
São Paulo (SP)
Dia 26/06/2023
15:37
Atualizado em 11/07/2023
12:53
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A Copa do Mundo de futebol feminino, que será realizada entre os dias 20 de julho e 20 de agosto na Austrália e na Nova Zelândia, deve marcar o fim de uma Era na Seleção Brasileira. Isso porque tudo indica que este será o último mundial da meia-atacante Marta.

A jogadora do Orlando Pride (Estados Unidos) não fez parte do grupo na última convocação - para a disputa da Finalíssima diante da Inglaterra e amistoso diante da Alemanha, ambos os jogos em abril - graças a uma lesão muscular. No entanto, a expectativa é que o nome da camisa 10 esteja na lista de convocadas, que será anunciada nesta terça-feira (27) na sede da CBF.

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A história de Marta em Copas do Mundo começou em 2003, no torneio que foi disputado nos Estados Unidos. De lá para cá, foram cinco Mundiais disputados, com direito a um vice-campeonato em 2007, na China, além da marca de maior artilheira da história de todas as Copas do Mundo - masculina e feminina - com 17 gols.

Com tamanha bagagem, a importância de Marta na 'equipe de Pia Sundhage 'Amarelinha' vai além do campo e, para além da despedida, existe uma clara preocupação com uma renovação do elenco. Em 2019, após a derrota frente à França nas quartas de final da Copa do Mundo, Marta já havia expressado sua preocupação com a transição de geração.

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- A gente pede tanto apoio, mas também precisa valorizar. A gente tem que chorar no começo para sorrir no fim. Quando digo isso é querer mais, treinar mais, estar pronta para jogar quantos minutos forem necessários. Não vai ter uma Formiga, Marta ou Cristiane para sempre. O futebol feminino depende de vocês para sobreviver. Pensem nisso, valorizem mais - declarou Marta, visivelmente emocionada, na ocasião.

De fato, a renovação da Seleção foi uma das grandes marcas da técnica Pia Sundhage ao longo deste último ciclo. Jogadoras como Duda Santos, meia do Corinthians, Debinha, atacante do Kansas City Current (Estados Unidos), e Ary Borges, meio-campista do Racing Louisville (Estados Unidos), são exemplos de nomes que assumiram protagonismo na Seleção nos últimos anos e devem disputar a competição.

A Seleção Brasileira estreia na competição em 24 de julho, diante do Panamá, às 8 horas (hora de Brasília). Além da seleção centro-americana, o Brasil também duela contra França e Jamaica na primeira fase do Mundial. Antes disso, há um amistoso preparatório diante do Chile marcado para o dia 2 de julho, às 10h30 (de Brasília), no Estádio Mané Garrincha.

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