Pressionado e sem estrelas, Brasil começa ‘Centenário’ contra Equador
Equipe do técnico Dunga terá Philippe Coutinho como um dos grandes nomes do grupo. Em queda, Equador tenta um bom resultado e aposta em entrosamento
Acumulando atuações decepcionantes nos últimos anos, quase totalmente renovada pós-Copa do Mundo e sem Neymar e Douglas Costa – considerados os grandes nomes da atual geração. É nesse cenário que a Seleção Brasileira começa a Copa América Centenário, contra o Equador. A estreia do time comandado por Dunga será neste sábado, às 23h, no estádio Rose Bowl, com transmissão em Tempo Real pelo site do LANCE!
No panorama presente, uma das esperanças dos torcedores é Philippe Coutinho. O meia do Liverpool (ING) admite a responsabilidade e faz elogios ao Equador, mas salienta que o grupo está focado.
– A responsabilidade é grande pelo título, mas está todo mundo preparado para brigar pelo título. A gente pensa em jogo após jogo. O Equador é nosso foco total, tem uma equipe forte fisicamente, marca bem e saí rápido. Nosso foco é ganhar o jogo e pensar no próximo.
Durante a preparação para o torneio, Dunga perdeu diversos jogadores – foram seis cortes: Ederson, Rafinha, Kaká, Luiz Gustavo, Ricardo Oliveira e Douglas Costa. Isso sem contar Miranda, que está machucado e não foi relacionado para este sábado. Além disso, vários jogadores, como o lateral Daniel Alves, estão longe da condição física ideal. Coutinho minimiza as baixas e coloca a união do elenco como trunfo na briga pela taça.
– Estamos no fim de temporada na Europa, e isso é normal. Está todo mundo focado, nosso objetivo é o título. Tivemos cortes, mas os jogadores que estão chegando são de muita qualidade. Estamos trabalhando para entrosar. Fora de campo, o grupo é unido e isso vai ajudar – disse o camisa 22, que, ao menos neste início de campanha, parece carregar nas grande parte do dever do sucesso e de um jogo bonito.
Embora considere a Seleção Brasileira, mesmo desfalcada, como a favorita no jogo deste sábado, o treinador Gustavo Quinteros espera um bom resultado equatoriano na estreia e, assim, encaminhar a classificação às quartas, o que não ocorre desde a edição de 1997. Ele elogia o entrosamento e a experiência do time que só não será a força máxima em razão do atacante Caicedo - cortado por lesão - não estar em campo.
Mas há uma dúvida: Achilier e Mina brigam pela vaga de companheiro de zaga do gremista Erazo.