A russa Ekaterina Bychkova, de 31 anos, que apesar de não estar aposentada oficialmente do circuito profissional não joga desde outubro de 2016 já atua como comentarista de TV e em entrevista a Eurosports rasgou o verbo e revelou detalhes do ambiente do circuito WTA.
"No tênis há um monte de lésbicas", declarou a russa e ao ser perguntada sobre proporcionalidade pontuou: "uma em cada dez". Sem papas na língua, Bychkova deu 'nome aos bois': "Rennae Stubbs, Lisa Raymond, Eleni Danilidou, Casey Dellacqua, Carla Suárez...", várias delas em relações estáveis e que já declararam sua homossexualidade publicamente.
A russa, que teve como melhor ranking o posto de 66ª em fevereiro de 2006, não se incomoda com a orientação sexual das companheiras de circuito, mas sim como os olhares recebidos: "Ficava furiosa porque estavam olhando o tempo todo. Tanto faz com quem durmam, mas que não fiquem me olhando ou se metendo m meu espaço privado".
Aos 31 anos e atuando como comentarista da Eurosports em seu país, Bychkova também falou de Maria Sharapova: "[Yulia] Putintseva [russa naturalizada cazaque] disse que ela não cumprimentava ninguém. E por que fazer isso? em um Grand Slam há 800 pessoas, cumprimentar todo mundo cansa. Eu também não cumprimentava sempre". Para ela a compatriota é mais norte-americana que russa e não a condena: "Está lá há muito tempo, não vive mais aqui e todo seu círculo é americano".
A agora ex-tenista comenta o fato de várias atletas viajarem com seus namorados e maridos: "[Dominika] Cibulkova sempre leva seu marido junto. Disse que quer que ele esteja com ela. Explica que no é necessário que ele fique na Eslováquia trabalhando por 200 euros. Sua função é apoiá-la, fazer massagens e carregar suas bolas".