Davydenko diz que geração do Big 3 era mais forte e teme por Alcaraz
Russo teme pelo futuiro de Alcaraz diante de lesões
Nikolay Davydenko deu entrevista ao Championat, onde se concentrou na situação atual dos jovens tenistas que prometeram desbancar os ‘Big 3’ como Novak Djokovic continua a dominar no topo do ranking.
Para o ex-top 3, aquela geração de jovens chamados a aposentar os 'Big 3' (Medvedev, Zverev ou Tsitsipas) não deve ser considerada perdida com a chegada de jovens como Alcaraz, Sinner ou Rune, mas sim todos Eles formam uma grande perspectiva para os próximos anos: “Já não têm mais 18 anos, mas neste momento não vejo nenhum outro jogador que os possa substituir imediatamente, não existem tais estrelas. Agora uma equipe foi formada e todos jogam os mesmos torneios juntos. Formam um top 20 onde trocam ligeiramente de posição na classificação, mas não há sensação de que seu tempo está se esgotando e outra geração chega. Alcaraz, por exemplo, já está com eles na sua equipe. Há também Holger Rune e Jannik Siner. Todos eles tocaram juntos antes e ainda jogam. Então, por enquanto, não vejo nenhum substituto para eles.”
Para Davydenko, o sérvio não tem rival. "É único. Ele joga com a habilidade que acumulou o tempo todo, inclusive quando jogou conosco: com Federer, Nadal, comigo. Novak sempre se manteve fiel às suas características físicas, procurou manter a força e a concentração. E ele entendeu que estava ganhando todo mundo com seu tênis. A geração dos Big 3 era um pouco mais forte. Mesmo Alcaraz, que como Nadal na juventude é um bom corredor, em termos de tênis não posso dizer que supere as expectativas”, confessou.
Por outro lado, o russo também teve tempo para comentar o trabalho de Carlos Alcaraz, que pelo segundo ano consecutivo “desinflamou” novamente no final da temporada. “Para mim, Alcaraz é muito estranho. Por que isso está acontecendo com el ? Porque na escola espanhola de tênis existe uma atividade física muito séria. Eles balançam de forma irreal e têm condições físicas sobrenaturais. Eles se concentram mais nisso do que no tênis. Para eles, o tênis fica em segundo plano. Dizem que primeiro é preciso correr e não se cansar e depois brincar do outro lado da quadra. O corpo não consegue suportar essas sobrecargas. Claro que aos 20 anos é muito cedo para sofrer as primeiras lesões. Depois aparecerão outras: vai em cadeia”, alertou Davydenko.