Ao fim de sua sétima edição, o Rio Open já é um evento consolidado no calendário esportivo do Rio de Janeiro. Com grandes nomes da elite do tênis mundial ano após ano, o diretor ainda quer ir mais longe.
Tendo visto nomes como Rafael Nadal, David Ferrer, Fernando Verdasco, John Isner, Jo-Wilfried Tsonga, Gael Monfils, Marin Cilic, Borna Coric e a maior estrela do torneio que acaba de fazer sua quinta aparição no evento, o austríaco Dominic Thiem, o Rio Open ainda sonha grande e, segundo seu diretor, conta com a aprovação dos participantes.
“Depois de sete anos os jogadores já sabem as condições: é úmido, que chove, que a quadra muda de rápida pra lenta quando chove. Não sei o que o Coric falou ao fim do torneio, mas certeza que ele se informou antes de vir para cá. No entanto, o Rio Open eu acredito que seja uma boa preparação para Indian Wells e Miami, não pelo piso, mas pelas condições, que são mais parecidas com as de lá do que jogar na Europa num frio absurdo ou em Dubai que é um clima diferente”, avaliou.
“O Coric ficou super feliz, super contente, até porque se ele vai jogar Roterdã ou Dubai ele é só mais um, se vem pra cá ele é tratamento como único. Além de ele não se importar de jogar nessas condições, ele até gosta inclusive. Esses caras que trazemos para cá, devem ter uma imagem ruim do nosso país e quando chegam aqui ficam muito felizes”.
“Falei também com o empresário do Thiem, que apesar de ter saído de quadra chateado com a derrota, ficou muito satisfeito e disse que voltaria sim. Conversei ainda com o treinador do Lajovic, que é suspeito a falar, já que ele ama o Rio de Janeiro, o cara ama jogar aqui. O feedback é sempre positivo, eles sabem que a gente não tem como controlar a chuva e a umidade, no resto das coisas todos estão muito felizes”.
Tendo que disputar anualmente os melhores do mundo com grandes eventos como Roterdã, Dubai e Acapulco, três dos maiores ATP 500 do circuito, o Rio Open quer buscar maiores nomes para os próximos anos e o foco está todo voltado para a nova geração de atletas.
“O desafio, claro que além de pequenas coisas, é atrair grandes jogadores todos os anos. Esse ano que eu achei que tínhamos um grande cartel, perdemos três cabeças de chave antes do torneio começar (Berrettini, Schwartzman e Djere, campeão de 2019). Isso me machucou um pouco, pois esperava que teríamos 100% de acerto. Mas eu sonho em trazer nomes como Rublev, Zverev, Tsitsipas, pois o Big 3 (Federer, Nadal e Djokovic) segue cada dia mais difícil, enquanto esses outros não são mais um sonho tão longe”, revelou.