Vencedor de quatro dos últimos cinco torneios que disputou, incluindo dois Grand Slams, Novak Djokovic, por incrível que pareça, teve um início de temporada muito conturbado. Após operar o cotovelo direito em fevereiro, o sérvio revelou que quase pendurou as raquetes.
Com apenas seis vitórias em 12 jogos disputados nos seis primeiros torneios de 2018, Djoko se via com a confiança muito em baixa, numa situação pouco experimentada em sua carreira até então.
"Este ano, nos primeiros meses após a cirurgia, passei por emoções e pensamentos que não eram os mais brilhantes", disse Djokovic ao programa de TV sérvio Da Mozda Ne. "Eu também disse que não jogaria mais tênis, e as pessoas ficaram muito chocadas", lembrou.
O vencedor de 14 Slams também contou que não tinha absoluta certeza da decisão, mas que também não confiava mais tanto em seu potencial.
"Nesses momentos, eu não sabia ao certo do que estava falando. O pior é ter dúvidas sobre acreditar no que se pode fazer".
Por um lado, Djoko explica que aquele seu lado vencedor ainda se encontrava ali, o fazendo acreditar na possibilidade de ainda ter sucesso no circuito.
“Não me envergonho de tais momentos. Uma parte de mim sabia que haveria um momento para fazer sucesso novamente, para ganhar um Grand Slam e ser o número um no mundo", finalizou.
Atual vice-líder do ranking mundial e apenas a 215 pontos do líder, o espanhol Rafael Nadal, Novak voltará à ação - após vencer o Masters 1000 de Xangai há 15 dias - no Masters 1000 de Paris na semana que vem.